# EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Atualização:
24 NOV 2013
16hs11min

Aborto aparentemente espontâneo, provocado pelo espírito...

Além dos abortos espontâneos, motivados em débitos cármicos do casal, que se associam às dívidas e desarmonias do Espírito reencarnante, outros fatores podem ser causa de aborto não provocado por interferência material.

Uma das causas que devem ser mencionadas é a relacionada à própria entidade reencarnante. Como nós, seres viventes do planeta Terra, temos muitas vezes o temor à morte, os Espíritos, em muitas circunstâncias, temem abandonar uma situação que se lhes afigura estável, para mergulhar novamente na matéria, aprisionando ou anestesiando suas conquistas do passado. Em outras palavras, medo de nascer.
Espíritos que necessitam renascer com severas limitações físicas, frutos de alterações expressivas em sua constituição perispiritual, atemorizam-se ante uma perspectiva que custam a aceitar Apesar de todo o trabalho dos mentores espirituais esclarecendo que a exteriorização deformante do corpo físico facilita a eliminação das anomalias em nível perispiritual, desde que acompanhada de uma postura mental saudável, os receios e as reações muitas vezes ocorrem.
Outros, embora nada tenham a temer com relação a deformidades físicas, travam intensa luta íntima, um conflito entre a razão que os faz renascer naquele lar e o sentimento de antipatia com relação a alguns dos seus membros.
Como sabemos, a ligação familiar freqüentemente é o palco dos reajustes do passado. Vínculos pretéritos de desafetos que necessitam se perdoar, encontram na "anestesia" do pretérito a condição predisponente para a "cirurgia" psíquica que eliminará o "abscesso" do ódio.
Embora ocorram reencarnações compulsórias, necessárias para aqueles cujo primitivismo psíquico não permite a participação na escolha de suas provas ou expiações, na nova romagem física, normalmente o livre-arbítrio é preservado. Todos nós, seres humanos, temos a possibilidade de escolher, acertar ou errar, avançar ou recuar. A liberdade que já conquistamos nas milhares de encarnações faculta-nos o ensejo de decidir. Decidir, porém arcando com o peso das conseqüências.
Há Espíritos que se posicionam mentalmente de forma reiterada na recusa psíquica a reencarnar. Acentuam esta posição à medida que se sentem retidos na malha fluídico-energética materna. Nos casos onde a dificuldade anterior de relacionamento era justamente com a mãe, a interpenetração energética entre ambos pode exacerbar a predisposição contrária ao renascimento. Acordam velhas emoções que dormiam embaladas pela canção do esquecimento.
Laços fluídicos que prendiam as emanações energéticas do perispírito da entidade reencarnante ao perispírito materno ou, já unidas, ao chacra genésico da futura mãe podem romper-se. Nos casos em que a gestação já se fazia em curso, e o fluido vital do embrião em desenvolvimento se fundia com o corpo espiritual em processo de miniaturização, a súbita e intensa revolta do Espírito pode determinar a ruptura definitiva das ligações, deixando o futuro feto sem o Espírito. Inviabiliza-se a gestação por falta do modelo organizador biológico.
Ocorre o processo do aborto tido como espontâneo, porém, na realidade, provocado pela recusa sistemática, enérgica e imatura do Espírito. Perde ele, assim, uma grande oportunidade para superar-se a si mesmo e avançar celeremente rumo à felicidade.
Ricardo di Bernardi. Reformador, dez. 1992.



Atualização:
12 NOV 2013
7hs35min A.M.


Visão Espírita sobre o Tabagismo
Cigarro, morte lado a lado.
 Os efeitos nocivos do fumo ultrapassam os níveis puramente físicos, atingindo o perispírito.
 Por causa do fumo, o perispírito fica impregnado e saturado de partículas semi-materiais nocivas, principalmente na região do aparelho respiratório, que absorvem a vitalidade, prejudicando a normalidade do fluxo das energias espirituais sustentadoras, as quais, através dele, o perispírito ou corpo espiritual, se condensam para abastecer o corpo físico. Essas impurezas no perispírito podem ser vistas por médiuns videntes como manchas, formadas de pigmentos escuros, que envolvem os órgãos mais atingidos pelo fumo, principalmente os pulmões.
O fumo também amortece as vibrações mais delicadas, bloqueando-as, tornando o homem, até certo ponto, insensível aos envolvimentos de entidades espirituais amigas e protetoras. Por isso, André Luiz  e Luiz Sérgio, recomendam que, no dias das reuniões mediúnicas, os trabalhadores ainda necessitados do fumo, devem abster-se ou reduzi-lo, para não prejudicar o intercâmbio.
O desejo de fumar, que se situa no corpo astral, permanece após o desencarne e, como perispírito é muito mais sensível do que o corpo físico, isto se torna desastroso, pois a necessidade de fumar é enormemente ampliada, levando-o ao desespero e ao desequilíbrio, provocando uma espécie de paralisia e insensibilidade aos trabalhos dos socorristas por algum tempo, como se permanecesse em estado de inconsciência e incomunicabilidade, ficando o desencarnado em prejuízo no recebimento de auxílio espiritual e preso à crosta terrestre.
O desejo de fumar, no espírito, faz com que ele sintonize com pessoas com predisposição de fumar ou fumantes para, como vampiros, usufruírem as mesmas inalações inebriantes. Como entidades espirituais agem hipnoticamente no campo da imaginação, transmitindo as ondas magnéticas envolventes das sensações e desejos de que, juntos, se alimentam.
 Através de processos de simbiose em níveis vibratórios, o fumante pode colher em seu prejuízo as impregnações daqueles que podem deixa-lo infeliz, triste, grosseiro, preso à vontade de entidades inferiores, sem domínio e a consciência dos seus verdadeiros desejos. André Luiz, no livro Nos Domínios da Mediunidade nos fala: “(…) Junto de fumantes e bebedores inveterados, criaturas desencarnadas de triste feição se demoravam expectantes. 
Algumas sorviam as baforadas de fumo arremessadas ao ar, ainda aquecidas pelo calor dos pulmões que as exalavam, nisso encontrando alegria e alimento.(…) Muitos de nossos irmãos, que já se desvencilharam do vaso carnal, se apegam com tamanho desvario às sensações da experiência física, que se cosem àqueles nossos amigos terrestres temporariamente desequilibrados nos desagradáveis costumes por que se deixam influenciar.(…) , o que a vida começou, a morte continua… 
 Esses nossos companheiros situaram a mente nos apetites mais baixos do mundo, alimentando-se com um tipo de emoções que os localiza na vizinhança da animalidade. Não obstante haverem frequentado santuários religiosos, não se preocuparam em atender aos princípios da fé que abraçaram, acreditando que a existência devia ser para eles o culto de satisfações menos dignas, com a exaltação dos mais astuciosos e dos mais fortes. 
 O chamamento da morte encontrou-os na esfera de impressões delituosas e escuras, como é da Lei que cada alma receba da vida de conformidade com aquilo que dá, não encontraram interesse senão nos lugares onde podem nutrir as ilusões que lhes são peculiares, porquanto, na posição e que se veem, temem a verdade e abominam-na, procedendo como a coruja que foge à luz”.
O problema da dependência continua até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual dê lugar à normalidade do envoltório espiritual, o que, na maioria das vezes, tem a duração em que o tabagismo perdurou na existência física do fumante.
Segundo Emmanuel, quando o espírito não tem força de vontade suficiente para abandonar o vício, pode necessitar, no Mundo Espiritual, de um tratamento com cotas diárias de substituto dos cigarros comuns, com ingredientes semelhantes aos do cigarro terrestre, sendo sua administração diminuída gradativamente, até que consiga ficar livre da dependência (5).
O fumante transfere de uma vida para a outra certos reflexos ou impregnações magnéticas que o perispírito contém devido às imantações recebidas do seu corpo físico e do campo mental que lhe são específicas. As predisposições e as tendências são transportadas para a nova vida, que é uma oportunidade de libertação do vício do passado, mas nem sempre vitoriosa. O Espiritismo aceita um componente reencarnatório na predisposição aos vícios, o que, hoje, a Ciência já começa a comprovar, com estudos que mostram que alguns genes podem estar relacionados com predisposição para o fumo.
O tabagismo é responsável por doenças cármicas, tais como asma, enfisema congênito, infecções recorrentes, na infância, das vias aéreas e câncer em reencarnações futuras, ocasionadas pela lesão do corpo espiritual.

É através da fé que podemos nos libertar do vício que nos angustia e que nos deprime cada vez mais, em vez de levar ao prazer, como erradamente pensamos em nossa vida material. É indispensável criar esta ligação, para que cheguemos à conclusão de que só nos viciamos quando já temos os nossos vícios da alma. Vícios da falta de compreensão, falta de tolerância, o nosso orgulho, a nossa vaidade e todas as outras dores da alma que levam aos nossos sofrimentos do dia a dia.

Autora: Drª. Maria Cristina Alochio de Paiva Médica Pneumologista.

Bibliografia:
1. Disponível em http://www.saúde.gov.br/paredefumar. Acessado em 25/08/2001.
2. Kühl, E. Tóxicos – Duas Viagens. 4. ed. Belo Horizonte, MG: editora Cristã Espírita Fonte Viva, 1998.
3. Luiz, André (psicografia de Francisco C. Xavier e Waldo Vieira). Desobsessão. 18. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999.
4. Sérgio, Luiz (psicografia de Irene P. Machado) Dois Mundos Tão Meus. 6. ed. Brasília: Livraria e Editora Recanto, 1999.
5. Rigonatti, E. Manual prático do Espírita.
6. Luiz, André (psicografia de Francisco C. Xavier). Nos Domínios da Mediunidade. 26. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999.

Fonte: Associação Médico-Espírita do Estado do Espírito Santo (AMEEES), 2001.


Atualização:
18 OUT 2013
7hs24min A.M.

NOSSO LAR, FORMATO DE UMA ESTRELA

Nosso Lar tem a forma de uma estrela
de seis pontas, localizando-se a Governadoria
no centro do círculo em que está inscrita a estrela.
NOSSO LAR
(PLANO PILOTO)
Mencione-se, desde logo, que existem dois desenhos, o primeiro que abrange apenas a estrela, onde se localiza a Governadoria e os conjuntos habitacionais, inscritos dentro dela, destinados aos trabalhadores de cada Ministério; o segundo já engloba mais além, os conjuntos residenciais que, conquanto ainda afetos aos trabalhadores do Ministério, podem ser adquiridos por estes, através de "bonus-horas" e são suscetíveis de transmissão hereditária. Também nele se vê a grande muralha protetora da cidade.
A cidade tem a forma de uma estrela de seis pontas, localizando-se a Governadoria no centro do círculo em que está inscrita a estrela.
Da Governadoria partem as coordenadas que dividem a cidade em seis partes distintas, afetas, cada uma, ao mesmo número de organizações especializadas, em que desdobra a administração pública, representadas, como já se disse, pelos Ministérios da Regeneração, do Auxílio, da Comunicação, do Esclarecimento, da Elevação e da União Divina.
Assim, a cidade está dividida em seis módulos, cada um deles partindo da Governadoria, junto à qual se eleva a torre de cada ministério, configurando-se como um centro administrativo.
À frente deles está a grande praça que os circunda e que, para que se avalie o seu tamanho, está apta para receber, comodamente, um milhão de pessoas. A médium (Heigorina Cunha) descreve-a como belíssima, como piso semelhante ao alabastro, com muitos bancos ao seu redor, sendo que, nos espaços em que se vê o encontro dos vários vértices das bases dos triângulos, por detrás dos bancos, existem fontes luminosas multicoloridas, e em torno delas, flores graciosas e delicadas.
Além da praça temos os núcleos residenciais em forma de triângulo e que, como já se disse, se destinam aos trabalhadores de cada Ministério, sendo que os mais graduados residem mais próximos às praças e, portanto, ao centro administrativo. Essas casas pertencem à comunidade e se um trabalhador se transfere para outro Ministério, deve mudar-se também para residir junto ao seu local de trabalho. Os quadros que se vêem desenhados dentro do triângulo, e junto à muralha, são quadras onde se erguem as residências.
Nos espaços que medeiam entre um núcleo habitacional e outro, seja e, direção à muralha, seja em direção ao núcleo correspondente ao Ministério vizinho, existem grandes parques arborizados onde se erguem outras construções que foram detalhadas na planta, destinados ao lazer ou serviços aos habitantes. Vê-se, por exemplo, no parque do Ministério da Regeneração, a locação do seu Parque Hospitalar; no Ministério da União Divina. o Bosque das Águas e, no Ministério da Elevação, o Campo da Música, todos referidos no livroNosso Lar.
Cada núcleo residencial é cortado, no centro, por ampla avenida arborizada que o liga à praça principal e à Governadoria, e que se inicia junto à muralha.
Entre os núcleos em forma de triângulo e a muralha, estão os núcleos residenciais destinados aos Espíritos que, por seus méritos, podem adquirir suas casa mediante pagamento em bonus-hora, que é a unidade monetária padrão, correspondente a uma hora de trabalho prestado à comunidade. Estas casas, pertencendo aos que as adquiriram podem ser objeto de herança. Na planta aparecem umas poucas quadras, mas na verdade são muitas quadras, a perderem-se de vista e que se alongam até a muralha.
Circundando toda a cidade, está a grande muralha protetora, onde se acham assestadas as baterias de proteção magnética, para defesa contra as arremetidas dos Espíritos inferiores, o que não deve estranhar porque, como sabemos, a cidade está situada numa esfera espiritual de transição, abrigando espíritos que ainda devem reencarnar.
Por fora da muralha estão os campos de cultivo de vegetais destinados à alimentação pública.
A planta da cidade, no entanto, carece de medidas que nos propiciem uma exata compreensão de seu tamanho.
Mas podemos imaginar sua magnitude pelas referências que André Luiz nos faz.
É uma cidade amplamente disposta, para um milhão de habitantes.
O "aeróbus", correndo numa velocidade que não permite fixar os detalhes da paisagem e com paradas de três em três quilômetros, demora quarenta minutos para ir da Praça da Governadoria até o Bosque das Águas, que está localizado na planta.
Em síntese, é o que nos mostra o plano piloto da cidade, configurado na planta que nos veio ao conhecimento por intermediação de nossa irmã Heigorina Cunha.
Do livro "CIDADE NO ALÉM"
Pelos Espíritos Lúcius e André Luiz,
Médiuns: HEIGORINA CUNHA (desenhos da cidade via desdobramento)
e FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
Editora: IDE


1 - O irmão Lucius fez quanto pôde, a fim de trazer, aos amigos domiciliados no Plano Físico, alguns aspectos de Nosso Lar, a colônia de trabalho e reeducação a que nos vinculamos na Espiritualidade, especialmente o plano piloto que lhe diz respeito.
Para isso, encontrou a dedicação da médium Heigorina Cunha, na cidade de Sacramento, em Minas Gerais, no Brasil.
2 - Terá conseguido transmitir, minuciosamente, toda a imagem do vasto contexto residencial a que nos referimos?
Decerto que não, mas estamos à frente de uma realização válida pelas formas e idéias básicas que o mencionado amigo alinhou, cuidadosamente, através do intercâmbio espiritual.
3 - Justo lembrar aqui os mapas que Cristóvão Colombo desenhou, por influência de Mentores e Amigos Espirituais, antes de desvelar a figura da América.
Semelhantes esboços não continham a realidade total, no entanto, demonstram, até hoje, que o valoroso navegador apresentava a configuração do Novo Continente, em linhas essenciais.
4 - Convém esclarecer que Nosso Lar é uma colônia-cidade, habitada por homens e mulheres, jovens e adultos, que já se desvencilharam do corpo físico.
Outras colônias-cidades espirituais, porém, existem, às centenas, em torno da Terra, obedecendo às leis que lhe regem os movimentos de rotação e translação.
5 - Em toda parte, depois do berço, o homem, no centro da Natureza, é defrontado pelos princípios de seqüência.
Depois da morte também.
6 - Atendendo aos ditames da reencarnação e da desencarnação, nascem na experiência física e liberam-se dela milhares de criaturas humanas, no estado mental em que se comprazem.
7 - Quantos abordam o mundo material através do renascimento, evidenciam-se na condição em que se achavam, no Plano Espiritual, procedentes do mundo, lá se revelam tal qual se encontram, seja em matéria de evolução ou seja ante a contabilidade da lei de causa e efeito.
8 - Ninguém é constrangido a pensar dessa ou daquela forma, por força dos princípios universais que nos governam.
Cada consciência, encarnada ou desencarnada, é livre, em pensamento, para escolher o caminho que lhe aprouver, ainda que esteja, transitoriamente, nos resultados infelizes de opções que haja feito, no passado, resultados nos quais a criatura pode amenizar ou agravar a própria situação, na pauta da conduta que adote.
9 - Compreensível que os seres humanos transfiram para a Vida Espiritual, quando lhes ocorra desencarnação, os ideais nobilitantes e as paixões deprimentes, os desgostos e as alegrias, a convicção e a descrença, os valores do entendimento e os desmandos da inteligência, o conhecimento deficitário e a ânsia de elevação de que se vejam possuídos.
10 - Renascendo na Terra, a personalidade espiritual permanece internada na veículo físico, cercada de testes que lhe aferem o valor alcançado, com alicerces na assimilação do que já tenha realizado de melhor, em si mesma; e, desencarnado, essa mesma personalidade patenteia, claramente, o que é, como está e em que degrau evolutivo se acomoda, irradiando de si própria o clima espiritual em que se lhe apraz viver e conviver.
11 - No berço terrestre, a pessoa se reassume na família ou no grupo social em que deva reaprender lições e conclusões do pretérito, com o resgate de débitos que haja contraído,  ou em que possa prosseguir nas tarefas de amor e cooperação às quais livremente se empenha.
12 - Na desencarnação, essa mesma pessoa retoma a companhia do grupo espiritual com que se afina, de modo a continuar mentalmente estanque, como deseja, ou de maneira a colher os resultados felizes no esforço de auto-sublimação que haja desenvolvido no Plano Físico, seja pelo aperfeiçoamento realizado em si mesma ou seja pelas tarefas enobrecedoras que tenha iniciado, entre os homens, entrando naturalmente no grupo de elevação a que se promoveu.
13 - Todo espírito é livre, no pensamento, para melhorar-se, melhorando o campo de vivência em que esteja, ou para complicar-se, complicando o campo de experiências a que se vincule.
14 - Nas colônias-cidades ou colônias-parques que gravitam em torno do Plano Físico, para domicílio transitório das inteligências desencarnadas, é natural que a luta do bem para extinguir o mal ou o desequilíbrio da mente, continue com as características que lhe conhecemos na Crosta da Terra.
15 - A morte não opera milagres. O ser humano, além ela, prossegue no trabalho do auto-burilamento ou estacionário, enquanto não aceite a obrigação de renovar-se e evoluir.
16 - As religiões, a filosofia e a ciência continuam, por necessidade das criaturas desencarnadas, crendo, estudando e experimentando na sustentação do progresso e do aprimoramento humano, oferecendo vastos domínios de serviço nobilitado aos seus intérpretes, cultivadores e expoentes.
17 - Considerando a densidade das multidões de espíritos desencarnados, desvalidos de orientações, vítimas de paixões acalentadas por eles próprios, analfabetos da alma, desvairados pelos sentimentos possessivos, portadores de enfermidades e conflitos que eles mesmos atraem e alimentam, espíritos imaturos e desinformados, de todas as procedências, é necessário que o lar de afinidades, o templo da fé, a escola e a predicação, a prece e o reconforto, o diálogo e a instrução, o hospital e a assistência, o socorro e os tratamentos de segregação, funcionem, nas comunidades do Mais Além, com extremada compreensão de quantos lhes esposam tarefas salvadoras.
18 - Para o esclarecimento gradativo dos espíritos desencarnados, que se revelam necessitados de apoio e e instrução ( e contam-se por milhões), a palavra articulada, falada ou escrita, irradiada ou televisada, ainda é o processo mais rápido de comunicação, embora a telepatia e a sublimação contêm, além da morte, com círculos de iniciados, cada vez mais amplos, em elevados níveis de entendimento.
19 - Justo que a didática, no Mais Além, utilize a lição, o exame, a exposição prática, os cursos vários de introdução ao conhecimento superior, a disciplina, o apólogo, a fábula, os exemplos da história e todos os recursos de auxílio aos companheiros necessitados de conhecimento e motivação para o bem deles próprios.
20 - Nas comunidades de criaturas desencarnadas, a afinidade é o clima ideal para a união dos seres, o interesse pela ascensão do espírito aos planos superiores é a marca de todos aqueles que já despertaram para o respeito a Deus e para o amor ao próximo, o trabalho do bem é incessante, a religião não tem dogmatismo, a filosofia acata os melhores pensamentos onde se manifestem, a ciência é humanitária e o esforço pelo próprio aperfeiçoamento íntimo é impulso infatigável em todas as criaturas de boa vontade.
22 - Além da morte, a vida continua e, com mais clareza, aí se vê a realidade da teologia simples que rege a evolução, em tudo o que a evolução possua em comum com a Natureza: "A cada um segundo as suas próprias obras".
ANDRÉ LUIZ
Uberaba, 17 de junho de 1983.
( Anotações recebidas pelo médium Francisco Cândido Xavier, em Uberaba, Minas Gerais)

Do livro "CIDADE NO ALÉM"
Pelos Espíritos Lúcius e André Luiz,
Médiuns: HEIGORINA CUNHA (desenhos da cidade via desdobramento)
e FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
Editora: IDE


Atualização:
8 JUL 2013
12hs9min P.M.

21 - Hospital Espirita de Marilia


Fundado há mais de 70 anos, o conhecido Hospital alia o
tratamento espiritual ao tratamento médico convencional

Era a década de 1930, mais precisamente no ano de 1939, quando a Europa, o berço da cultura ocidental, enfrentava novamente um dos piores momentos de sua história, a Segunda Guerra Mundial, produzida por governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas.
No Brasil, mesmo vivendo sob regime inspirado no fascismo italiano, houve a descoberta do primeiro poço de petróleo na Bahia, a primeira demonstração da televisão no Rio de Janeiro e, sob a influência do maior mandamento deixado por Jesus – amar ao próximo como a si mesmo –, homens de bem de uma pequena cidade do interior do Estado de São Paulo “arregaçaram as mangas” e deram o ponto de partida para a criação do que é hoje um dos mais importantes hospitais espíritas do Brasil, o Hospital Espírita de Marília (HEM).
Lançada a ideia em 8 de janeiro de 1939, quando da inauguração do prédio do Centro Espírita Luz e Verdade, o médico Dr. Antônio Pereira Manhães, por sugestão de Hygino Muzzy Filho, alfaiate na cidade, propôs que se fundasse em Marília um hospital, que na época chamou-se Hospital Espírita de Deus, destinado ao tratamento dos doentes mentais, que eram vistos então como pessoas violentas e perigosas, e que por fim, não havendo vagas no então conhecido Juqueri (o mais antigo Hospital Psiquiátrico do Brasil, construído em 1895 por Francisco Franco da Rocha), eram aprisionadas nas cadeias públicas, para garantir, desse modo, a “ordem social”.
Encontrando apoio imediato dos presentes na criação da instituição, logo se nomeou uma Comissão para tratar do assunto, composta por Alfeu César Pedrosa, Henrique Barbieri, Eloy Alves da Silva, Paulo Corrêa de Lara, Dr. Antonio Pereira Manhães, Hygino Muzzy Filho, Frediano Giometti, Quintino Arnaldo da Silva, Constantino Marcolino de Souza, Ruy Pedro da Silva e Manoel Pinto Ribeiro, aos quais, tempos depois, se juntaram Eurípides Soares da Rocha, Amadeu Guedes Monteiro, Guilherme Person, João Rapado Júnior, Dr. Belisário Bonifácio de Almeida, Paulino da Silva Lavandeira, Antonio Mezas Martinez, João Neves Camargo e Sebastião Gonçalves Sobrinho. 
O Hospital dispõe de 330 leitos, 260 somente para o SUS 
De lá para cá, pacientes de todo o país e algumas vezes até de outras nações procuraram ali atendimento. Passados quase dez anos de funcionamento do Hospital nos fundos da Casa Espírita Luz e Verdade, percebeu-se a necessidade de expansão do atendimento aos considerados doentes mentais, e, em face disso, o grupo de trabalhadores logo se movimentou para a construção e inauguração do então Hospital Espírita de Marília, fato que se deu no dia 18 de julho de 1948. A missão da instituição era trabalhar com muito amor pelo próximo, baseado nos ensinos de Jesus e do Espiritismo.
Atualmente, mais de 70 anos depois, o Hospital Espírita de Marília atende pacientes conveniados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e particulares; contudo, dos 330 leitos existentes e em funcionamento diariamente, 260 são exclusivos para atendimento aos pacientes do SUS.
Com tantos pacientes de diferentes necessidades, o Hospital divide-se em alas de acordo com a necessidade de cada paciente: o Hospital de Internação Integral, que tem o objetivo de retirar pacientes da fase aguda da doença através de tratamento medicamentoso e psicoterápico, visando também a ressocialização do paciente estimulando a sua parte sadia através de grupos operativos, entrevistas individuais, reuniões de comissões internas, terapia ocupacional, passeios e recreação; o Atendimento a Dependentes Químicos adultos e infanto-juvenis, respeitando sempre o Estatuto do menor e do adolescente; o Lar Abrigado, localizado na Vila da Boa Vontade, anexo ao Hospital, contendo 5 casas com capacidade para 33 pacientes de ambos os sexos, que tem como principal objetivo a desospitalização progressiva através de ações programadas pela equipe multidisciplinar que busca colocá-los em condições de recomeçar a vida frente à sociedade.
Há ainda mais duas unidades, o Hospital-Dia Gabriel Ferreira (foto) e a Unidade Allan Kardec. O Hospital-Dia, com capacidade para atendimento de até 30 pacientes, tem como principal função a assistência à saúde mental, que representa um recurso intermediário entre a hospitalização e o ambulatório, tendo como vantagem principal a preservação dos vínculos com a família e a comunidade. Nessa modalidade de assistência o paciente permanece no Hospital no horário das 7h30 às 17h servindo-se de três refeições diárias e fins-de-semana livres. 

O tratamento espiritual alia-se ao tratamento médico 
A Unidade Allan Kardec é destinada ao atendimento de pacientes particulares e de convênios, a fim de libertar o paciente da crise em que se encontra e conscientizá-lo da doença, permanecendo internado apenas o tempo necessário para conseguir condições de retornar ao meio sociofamiliar o mais rapidamente possível.
O tratamento médico é o recomendado pela medicina atual, contando com a utilização dos recursos medicamentosos e de psicoterapias individuais e grupais, mas o Hospital, seguindo a orientação espírita, promove também o tratamento espiritual, com palestras espíritas matinais, de segunda a sábado, sobre temas extraídos d´O Livro dos Espíritos, com a participação de pacientes de todas as unidades de tratamento, além da aplicação do passe para os que desejarem e a orientação espiritual em grupo, uma vez por semana, quando então o paciente pode sanar possíveis dúvidas. A equipe de palestrantes, orientadores e passistas compõe-se de diretores e funcionários do próprio hospital e também de voluntários que frequentam os centros espíritas de Marília.
Ao ser questionado sobre o que mais dá forças para continuar com o trabalho do hospital no atendimento aos pacientes que muitas vezes são rejeitados pela sociedade considerada normal, o presidente do Hospital Espírita de Marília, Vicente Armentano Júnior, diz que “há uma enorme alegria e satisfação quando consegue auxiliar aquele irmão que está sofrendo e vê-lo vencer todas as suas dificuldades e fazer novos progressos em sua vida terrena”.
  
Área de convivência            
Horta mantida pelo hospital
O hospital num dia de festa
Bruno Armentano, administrador geral do hospital, diz que, além dos pacientes, se faz necessário um trabalho constante de motivação e comprometimento dos 250 funcionários que despejam toda a sua energia dia a dia e esse esforço se baseia na principal lei da existência, a lei do amor.
De acordo com o Evangelho segundo o Espiritismo, o amor resume toda a doutrina de Jesus, pois é o sentimento por excelência. A lei do amor substitui a personalidade pela fusão dos seres e extingue as misérias sociais. “Feliz aquele que, sobrelevando-se à humanidade, ama com imenso amor os seus irmãos em sofrimento! Feliz aquele que ama, porque não conhece as angústias da alma, nem as do corpo! Com que direito exigiríamos de nosso semelhante melhor tratamento, mais indulgência, benevolência e devotamento, do que lhes damos? A prática dessas máximas leva à destruição do egoísmo. Quando os homens as tomarem como normas de conduta e como base de suas instituições, compreenderão a verdadeira fraternidade, e farão reinar a paz e a justiça entre eles”.
 Nota do Autor: As informações históricas foram retiradas do site da AME Brasil (Associação Médico Espírita do Brasil www.amebrasil.org.br e com os entrevistados. Outras informações podem ser obtidas pelo tel. (14) 2105-1466 ou pelo correio eletrônico hem@hem.org.br.

                           Marcelo Bataglia


Atualização:
27 JUN 2013
3hs38min P.M.
21 - Fazer o Evangelho no lar sozinho!
Tem algum sentido fazermos Evangelho no Lar s...ozinho, sem a companhia de amigos ou familiares?

Vai abaixo uma bela história do Chico Xavier que responde a pergunta.

Em meados de 1932, o "Centro Espírita Luiz Gonzaga" estava reduzido a um quadro de cinco pessoas, José Hermínio Perácio, D. Carmen Pena Perácio, José Xavier, D. Geni Pena Xavier e o Chico.
Os doentes e obsidiados surgiram sempre, mas, logo depois das primeiras melhoras, desapareciam como por encanto. Perácio e senhora, contudo, precisavam transferir-se para Belo Horizonte por impositivos da vida familiar.
O grupo ficou limitado a três companheiros. D. Geni, porém, a esposa de José Xavier, adoeceu e a casa passou a contar apenas com os dois irmãos.
José, no entanto, era seleiro e, naquela ocasião, foi procurado por um credor que lhe vendia couros, credor esse que insistia em receber-lhe os serviços noturnos, numa oficina de arreios, em forma de pagamento. Por isso, apesar de sua boa vontade, necessitava interromper a frequência ao grupo, pelo menos, por alguns meses.
Vendo-se sozinho, o Médium também quis ausentar-se.
Mas, na primeira noite, em que se achou a sós no centro, sem saber como agir, Emmanuel apareceu-lhe e disse:

- Você não pode afastar-se. Prossigamos em serviço.
- Continuar como? Não temos frequentadores...
- E nós? - disse o espírito amigo. - Nós também precisamos ouvir o Evangelho para reduzir nossos erros. E, além de nós, temos aqui numerosos desencarnados que precisam de esclarecimento e consolo. Abra a reunião na hora regulamentar, estudemos juntos a lição do Senhor, e não encerre a sessão antes de duas horas de trabalho.

Foi assim que, por muitos meses, de 1932 a 1934, o Chico abria o pequeno salão do Centro e fazia a prece de abertura, às oito da noite em ponto. Em seguida, abria o "Evangelho Segundo o Espiritismo", ao acaso e lia essa ou aquela instrução, comentando-a em voz alta.
Por essa ocasião, a vidência nele alcançou maior lucidez. Via e ouvia dezenas de almas desencarnadas e sofredoras que iam até o grupo, à procura de paz e refazimento. Escutava-lhes as perguntas e dava-lhes respostas sob a inspiração direta de Emmanuel.
Para os outros, no entanto, orava, conversava e gesticulava sozinho...
E essas reuniões de um Médium a sós com os desencarnados, no Centro, de portas iluminadas e abertas, se repetiam todas as noites de segundas e sextas-feiras.

 Grupo de estudo Allan Kardec



Atualização:

26 JUN 2013
11hs36min A.M.


Divaldo Franco demonstrando aplicação do Passe




Atualização:
25 JUN 2013
8hs27min P.M.

20 - O MÉDIUM É UM MISSIONÁRIO?
De modo geral, não. Raros são os medianeiros que, no mundo, se encontram investidos de mandato mediúnico, ou seja, desempenhando a sua tarefa no campo da mediunidade, dela fazendo um apostolado. 
Quase sempre, os médiuns são almas que, através da oportunidade que o serviço mediúnico lhes enseja, resgatar pesados débitos cármicos, sem, é claro, nos referirmos àqueles que, ao invés de fazerem da mediunidade um degrau de ascensão, convertem-no em um motivo a mais de queda (os que cobram, os que intermediam para a maldade, etc).
Poderíamos, por outro lado, afirmar que, no cumprimento do dever que lhe compete, todo médium, sem que seja um espírito missionário, desempenha a missão de sublimar o próprio destino, levando-se em conta que até uma semente, no coração da terra é chamada à tarefa da germinação em que nenhuma outra lhe poderá substituir o esforço.
Para que sempre trabalhe com proveito, dando à sua faculdade medianímica uma finalidade útil, nenhum médium deve se acreditar superior aos demais, prevalecendo-se de sua condição na exaltação de si mesmo. Portanto, para a grande maioria, mediunidade é dever, do qual, infelizmente, muitos desertam (abandonam), notadamente os que desejariam ser médiuns para seu exclusivo deleite, olvidando (esquecendo) que os genuínos embaixadores celestes no mundo sempre foram os que mais sofreram e os que mais serviram.
A idéia de que seja um espírito missionário, pode, não raro, fascinar o médium, induzindo-o a processos obsessivos de longa duração e inutilizá-lo para o trabalho compatível com a sua capacidade.
Ansiando pelo mediunato, muitos medianeiros inconscientemente desprezam os diminutos recursos medianímicos de que são dotados.

Exemplo de mediunidade exercida para ressarcir débito: Yvonne do Amaral Pereira, dedicou-se com afinco ao trabalho com suicidas, através da psicografia e do desdobramento, por ter cometido, algumas vezes, esse ato insano em outras existências. Escreveu vários livros, dentre eles "Memórias de um suicida", pelo espírito de Camilo Castelo Branco. Seu exemplo de prudência e bom senso, guardando a obra por quase trinta anos para certificar-se de quanto ali foi escrito, mereceu de Chico Xavier, que mui sabiamente a designou "Uma Heroína Silenciosa". Foram quase 84 anos de apostolado mediúnico.
  Divaldo Franco.


Atualização:
9 JUN 2013
18hs10min

19 - A Transição do Planeta Terra.
Autor: Bezerra de Menezes (espírito)
“A população terrestre alcança a passos largos o expressivo número de sete bilhões
de seres reencarnados simultaneamente, disputando a oportunidade da
evolução...

Embora as grandes aquisições do conhecimento tecnológico e dos avanços da ciência na sua multiplicidade de áreas, nestes dias conturbados os valores transcendentes não têm recebido a necessária consideração dos estudiosos que se dedicam à análise e à promoção dos recursos humanos, vivendo mais preocupados com as técnicas do que com o comportamento moral, que é de suma importância. Por isso, a herança que se transfere para as gerações novas que ora habitam o planeta diz mais respeito à ganância, ao prazer dos sentidos físicos, à conquista de espaço de qualquer maneira, dando lugar à violência e à desordem...

Têm ocupado lugar o materialismo e o utilitarismo, contexto em que muitos comprazem-se distantes da solidariedade, da compaixão e dos espírito fraternal, ante a dificuldade da real vivência do amor, conforme ensinado e vivido por Jesus.

Os indivíduos parecem anestesiados em relação aos tesouros da alma, com as exceções compreensíveis.

Felizmente, o fim do mundo de que falam as profecias refere-se àquele de natureza moral, com a ocorrência natural de sucessos trágicos que arrebatarão comunidades, facultando a renovação, que a ausência do amor não consegue lograr como seria de desejar...

Esses fenômenos não se encontram programados para tal ou qual período, num fatalismo aterrador como muitos que ignoram a extensão do amor de Nosso Pai divulgam, mas para um largo período de transformações, adaptações, acontecimentos favoráveis à vigência da ordem e da solidariedade entre todos os seres.

É compreensível, portanto, que a ocorrência mais grave esteja, de certo modo, a depender do livre-arbítrio das próprias criaturas humanas, cuja conduta poderá apressar ou retardar a sua constituição, suavizando-a ou agravando-a...

Se as mentes, ao invés do egoísmo, da insensatez e da perversidade, emitissem ondas de bondade e de compaixão, de amor e de misericórdia, certamente o panorama na Terra seria
outro.

Compreendendo-se a transitoriedade da experiência física, no futuro a psicosfera do planeta será muito diferente porque as emissões do pensamento alterarão as faixas vibratórias atuais que contribuirão para a harmonia de todos e para o aproveitamento do tempo disponível.

O amor de Nosso Pai e a ternura de Jesus para com o Seu rebanho diminuirão a gravidade dos
acontecimentos, mediante também a compaixão e a misericórdia, embora a severidade da lei do progresso.

Todos nos encontramos, desencarnados e encarnados, comprometidos com o programa da transição planetária para melhor.
Por essa razão, todos devemos empenhar-nos no trabalho de transformação moral interior, envolvendo-nos em luz, de modo que nenhuma treva possa causar-nos transtorno ou levar-nos a dificultar a marcha da evolução.

Certamente, os espíritos fixados nas paixões degradantes sintonizarão com ondas vibratórias
próprias a mundos inferiores, para eles transferindo-se por sintonia, onde se tornarão trabalhadores positivos pelos recursos que já possuem em relação a essas regiões atrasadas nas quais aprenderão as lições da humildade e do bem proceder. Tudo se encadeia nas leis divinas, nunca faltando recursos superiores para o desenvolvimento moral do espírito.

Nesse imenso processo de transformação molecular até a conquista da angelitude, há vários meios propiciatórios para o crescimento intelecto-moral, sem as graves injunções desagradáveis. Todos esses meios, entretanto, têm como base o amor e o
trabalho.

Assim, a divulgação do Espiritismo é de fundamental importância por demonstrar a todos a imortalidade, a justiça divina, a mediunidade, os mecanismos de valorização da experiência na reencarnação e o imenso significado de cada momento existencial. Desse modo, convidemos a todos o aprendizado pelo amor, à reflexão e ao labor da caridade fraternal com que se enriquecerão, preparando-se para a libertação inevitável pela desencarnação, quando
ocorrer.

Louvar e agradecer ao Senhor do Universo pela glória da vida que nos é concedida e suplicar-Lhe auxílio para sermos fiéis aos postulados do pensamento de Jesus, nosso Mestre e Guia, constituem deveres nossos em todos os momentos.

Entretanto, todos os trabalhadores do bem devem atentar para o fato de que experimentarão o aguilhão da dificuldade, sofrerão o apodo e a incompreensão desenfreada que têm sido preservados pela invigilância dos que nada contribuem.

Todos serão chamados ao sacrifício, de alguma forma, a fim de demonstrarem a excelência dos conteúdos evangélicos, considerando-se, por um lado, as injunções pessoais que exigem reparação e, por outro, a fidelidade que pede confirmação pelo exemplo.

Que se não estranhem as dificuldades que se apresentam inesperadamente, causando, não poucas vezes, surpresa e angústia. Por isso, o refúgio da ração apresenta-se o lugar seguro para reabastecer as forças e seguir com alegria.

As entidades que se comprazem na volúpia da vampirização das energias dos encarnados distraídos e insensatos, voltam-se contra os emissários de Jesus onde se encontrem, gerando conflitos em sua volta e agredindo-os com ferocidade. O trabalhador do Mestre, por sua vez,
deve voltar-se para a alegria do serviço, agradecendo aos Céus a oportunidade auto iluminativa, sem que nisso ocorra qualquer expressão de masoquismo. Aliás, constitui-nos uma honra qualquer sofrimento por amor ao ideal da verdade, à construção do mundo novo.

Que o discernimento superior possa assinalar-nos a todos, e que os mais valiosos recursos que se possuam sejam colocados à disposição do Senhor da Vinha que segue à frente.”

Dr. Bezerra de Menezes (espírito) em Amanhecer de uma nova era, de Manoel Philomeno
de Miranda (espírito), psicografia de Divaldo Franco.



Atualização:
9 JUN 2013
17hs55min

18 - COMO É E ONDE FICA O MUNDO ESPIRITUAL DE POVOS E CONTINENTES DIFERENTES? 

Muitos acham que o mundo espiritual é uma nuvem, uma fumaça ou coisa parecida. Outros acreditam, que só tem o Nosso Lar. Mas, André Luiz retrata um mundo espiritual palpável e lógico. Todos os dias desencarnam milhões de espíritos. Cada caravana tem seu costume, cultura, linguagem, etc. Uns são japoneses, outros chineses, africanos, etc. O mundo espiritual fica próximo da Crosta da Terra e é semelhante ao ambiente da qual os desencarnados estavam acostumados. Exemplo: A cidade espiritual que está pertinho de Belo Horizonte é quase uma Belo Horizonte. A cidade espiritual que fica próximo de Hong Kong é quase uma Hong Kong, não podia ser diferente. Imaginemos se um índio do Xingu desencarnar e for levado para uma biblioteca que só tem livros em francês. Ele se sentirá inadaptado, constrangido e até humilhado. Então, o mundo espiritual que André Luiz relata é condizente a sabedoria e amor de Deus. Se uma professora da Terra distribui os alunos de forma que possa ajudá-los, imaginemos Deus.


Haroldo Dutra


Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC 




Atualização:
9 JUN 2013
17hs27min

17 - Espiritismo e Vida
O Espiritismo, meus irmãos, é a luz que verte do Alto na grande noite da humanidade, para nos apontar o caminho na escuridão.

O Espiritismo, é Jesus de volta, que nos vem convidar a reflexões muito profundas a respeito do que somos - Espíritos imortais - de como estamos - corpos transitórios - e para onde vamos - na direção da pátria, conscientizando-nos que a lei que deve viger em todas as nossas atitudes é a lei de amor. Este amor, porém, que é lei natural e está em todo o Universo, porque é a lei do equilíbrio.

Quando, realmente, nos deixarmos penetrar pela proposta de Jesus, quando legitimamente nos permitirmos mimetizar pelo Seu dúlcido olhar, feito de misericórdia e de compaixão, uma nova conduta se estabelecerá em nossas vidas, e aprenderemos, por fim, a seguir com equilíbrio pela estrada libertadora. O Espiritismo, anunciado pelo Mestre, chega na hora predita para atender o rebanho aturdido que, tresmalhado, aguarda o cajado do Bom Pastor.

Ele veio, meus filhos, e convocou-nos a uma nova ordem de pensamento e de conduta. A Sua voz, de quebrada em quebrada, chegou até estes dias, para que tivéssemos um roteiro de segurança, para não mais incidirmos ou reincidirmos nos delitos a que nos vinculamos.

Da primeira vez, iludidos, fascinados, atormentados, deformamo-lhes os ensinamentos, adaptando-os aos nossos interesses escusos. Mas Ele não cessou de nos enviar embaixadores encarregados de recordar-nos Seu amor inefável até quando Allan Kardec nos trouxe desvelado, o Evangelho para vestir nossa alma com a luz mirífica das estrelas.

Tenhamos cuidado com a prática espírita!
O Consolador não se deterá, mesmo que os homens coloquem pelos caminhos impedimentos à sua marcha, dificuldades ao processo evolutivo, porque Cristo vela!

O Espiritismo, meus filhos, é doutrina dos Espíritos para os homens.
Espíritos, por sua vez reencarnados, comprometidos com a instalação na Terra do reino do amor, da justiça e da caridade.

Tende tento!

Meditai profundamente na palavra de ordem e de razão que deflui do Evangelho vivo e, se por certo, estais sendo chamados para o rebanho, esforçai-vos para atender ao convite, e lutai até o sacrifício para serdes escolhidos.

Recebeis farta messe de luz; distribuí-a pelo mundo estróina.
Sois aquinhoados com o conhecimento libertador; passai-o adiante através da voz eloqüente dos vossos atos e pela palavra austera dos vossos sentimentos.

Jesus espera! Como nós confiamos nEle e Lhe pedimos apoio, Ele confia em nós, e nos pede fidelidade.
Os Espíritos amigos, vossos anjos guardiães e companheiros de jornada, aqui estamos para sustentar-vos nos testemunhos, para dar-vos força, para que possais vencer com idealismo, de maneira estóica.

Não adieis o momento de ajudar, não procrastineis a hora de servir e, integrados na falange do bem, cantai, cantai ao Senhor, mesmo que lágrimas escorram pelos vossos olhos e dores macerem vossos corações.

Cantai um hino de júbilo e de liberdade, demonstrando que na cruz os braços estão abertos para afagar, dando testemunho que pode aquilatar o valor de quem ama.

Que o Senhor de bênçãos vos abençoe, e que a paz prossiga convosco, suavizando vossas lutas e dores! São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,


Autor: Bezerra de Menezes
Psicografia de Divaldo Franco



Atualização:
31 MAI 2013
12hs39min P.M.
16 - A ESCOLA DO CORAÇÃO
O lar, na essência, é academia da alma.
Dentro dele, todos os sentimentos funcionam por matérias educativas.
A responsabilidade governa.
A afeição inspira.
O dever obriga.
O trabalho soluciona.
A necessidade propõe.
A cooperação resolve.
O desafio provoca.
A bondade auxilia.
A ingratidão espanca.
O perdão balsamiza.
A doença corrige.
O cuidado preserva.
A renúncia liberta.
A ilusão ensombra.
A dor ilumina.
A exigência destrói.
A humildade refunde.
A luta renova.
A experiência edifica.
Todas as disciplinas referentes ao aprimoramento do cérebro são facilmente encontradas nas universidades da Terra, mas a família é a escola do coração, erguendo entes amados à condição de professores do espírito.
E somente nela conseguimos compreender que as diversas posições afetivas, que adotamos na esfera convencional, são apenas caminhos para a verdadeira fraternidade que nos irmana a todos, no amor puro, em sagrada união, diante de Deus.
Francisco Cândido Xavier
Espírito Emmanuel




Atualização:
20 MAI 2013
11hs28min A.M.

15 - Crítica Literária
Dimensões Espirituais do Centro Espírita

Autor: Suely Caldas Schubert
Médium: (não mediúnico)
Editora: Feb
Número de Páginas: 319
Lançamento: 2006
Análise de Marcus De Mario*
Existem obras que são consideradas referências, indispensáveis e recomendadas a todos os que se interessam pelo assunto que a referida obra trata. É o caso de Dimensões Espirituais do Centro Espírita, escrito por Suely Caldas Schubert. Mesmo para quem estuda há muito tempo o Espiritismo, e está engajado ativamente no Centro Espírita, o conteúdo desse excelente livro surpreende positavemnte, pois a autora - muito conhecida pelos seus outros livros, além da realização de palestras e seminários por todo o país - reuniu larga e profunda pesquisa nas obras psicografadas pelos médiuns Chico Xavier, Divaldo Franco e Yvonne Pereira, trazendo ao leitor conteúdo valiosíssimo para conhecer a realidade espiritual do Centro Espírita. Isso somado à experiência mediúnica da própria autora, faz do livro uma obra indispensável para dirigentes e trabalhadores espíritas.

A abordagem dos assuntos é didática, com transcrições pertinentes e comentários que levam o leitor a profundas reflexões sobre a ação dos Espíritos nas atividades do Centro Espírita, e a responsabilidade dos seus cooperadores encarnados, principalmente nas reuniões mediúnicas, para a melhor sintonia com os benfeitores espirituais.

A autora nos remete o tempo todo para a importância do Espiritismo e do Centro Espírita, ressaltando a base fundamental que é o amor ao próximo, nas legítimas lições do Evangelho, conforme os ensinos e exemplos de nosso Mestre Jesus, que não podem deixar de ser prioridade nas lides espíritas, pois somente o amor pode renovar o homem e a humanidade. Também nos encanta a facilidade com que a autora cotejou textos dos espíritos André Luiz, Manoel Philomeno de Miranda e outros, mostrando a fidelidade do pensamento desses autores espirituais com os textos de Allan Kardec, base do Espiritismo. Aliás, neste ponto está um dos grandes méritos da obra, ao nos entregar estudos que entrelaçam os ensinos dos Espíritos, de Kardec e de Jesus.

Esclarece Suely Caldas Schubert sobre os alicerces espirituais do Centro Espírita, como se dá nos planos espirituais superiores a escolha do Mentor da casa, e os recursos magnéticos protetores do núcleo espírita, isso nos primeiros três capítulos, esclarecendo que nada acontece sem a proteção e controle dos benfeitiores espirituais, mas advertindo que eles respeitam nosso livre-arbítrio, por isso a necessidade de estudo, fé e vigilância constantes.

Na sequência da obra a autora desdobra a ambiência espiritual e a ação dos espíritos durante diversas atividades desenvolvidas pela instituição espírita: o serviço de passe, a reunião mediúnica, a psicofonia, a obsessão, o desdobramento mediúnico, o animismo. Dedica um capítulo para estudar o trabalho do médium Chico Xavier na recepção das chamadas cartas mediúnicas de jovens recém-desencarnados, com depoimento emocionante e conclusivo quanto à ação inequívoca dos amigos espirituais a nosso favor. Destaca igualmente a necessidade e amplitude de reuniões mediúnicas para os espíritos suicidas, que possuem trabalho especialíssimo dos benfeitores espirituais, sobre os quais realiza, em outro capítulo, belíssimo estudo.

Na introdução, temos uma séria advertência:

"Costumamos frequentar o Centro Espírita durante anos sem atentarmos para aspectos mais profundos da sua importância, pois o vemos apenas como o local onde vamos buscar ajuda, consolo, amparo e esclarecimento e onde se tem um bom ambiente espiritual, apropriado para as reuniões espíritas. Não nos damos conta de toda a complexa estrutura espiritual que mantém uma sede de atividades espíritas, no âmbito dos encarnados, para que ela possa atuar nos dois planos da vida. Entretanto, há alguns anos, estamos sendo conscientizados, principalmente através de mensagens dos instrutores espirituais, do que é, na realidade, o Centro Espírita e a prememte necessidade que temos de adequá-lo e preservá-lo de acordo com as diretrizes da Codificação, bem como dos cuidados com que a Espiritualidade Maior cerca e dispensa, ao longo do tempo, aos núcleos espíritas que estão incluídos entre os que são merecedores dessas providências, pelo trabalho sério, nobre e edificante que realizam".

Sim, existem centros espíritas e "clubes" espíritas, ou seja, aquelas instituições espíritas onde prevalece o achismo, a centralização de poder, a falta de estudo e de evangelização, com práticas em desacordo com a Codificação. Naturalmente essas instituições não podem merecer o amparo e dedicação dos Espíritos Benfeitores, que neles não encontram os elementos indispensáveis para essa proteção, ficando, portanto, essas instituições e seus trabalhadores à mercê de outros espíritos, moralmente inferiores e pseudo-sábios que, pelos fios sutis da obsessão vão comandando as atividades e ridicularizando o próprio Espiritismo. O capítulo 21 do livro é dedicado a esse assunto, vale a pena a atenta leitura.

Como dia o Espírito Manoel Philomeno de Miranda no livro Tormentos da Obsessão, psicografado por Divaldo Franco: "Diferença psíquica significativa tem que apresentar a Casa Espírita em relação a outros recintos de qualquer natureza, atestando, dessa forma, as qualidades dos seus trabalhadores espirituais e o tipo de finalidade a que se destina".

Encerro esta análise recomendando o livro Dimensões Espirituais do Centro Espírita, de Suely Caldas Schubert, e passando ao leitor as magníficas palavras da autora no trecho final da obra, quando fala sobre os Desafios do Centro Espírita no Tereceiro Milênio, em que destaca a tríade  "Espiritizar, Qualificar, Humanizar" trazida pela benfeitora espiritual Joanna de Ângelis através do médium Divaldo Pereira Franco:

"O hoje é véspera de bênçãos se soubermos preparar o amanhã que não tarda. Lançando um olhar ao futuro, anelo que o Espiritismo, como Terceira Revelação de Deus à Humanidade, cumpra o seu desiderato. "O Espiritismo será o que o fizerem os homens", adverte Léon Denis. Antevejo esse radioso dia, quando todos estivermos unidos, solidários, quando o amor sobrepujar nossas falhas e nos transformar definitivamente".

Boa leitura.
*Marcus De Mario é escritor, consultor educacional e empresarial e colaborador do Centro Espírita Humildade e Amor (Rio/RJ) e da Rádio Rio de Janeiro.




Atualização:

10 MAI 2013

12hs8min P.M.


14 - OBRA INDIVIDUAL


"Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma e cobrirá uma multidão de pecados." - (TIAGO, 5:20.)
 Quando um homem comete uma ação má, os reflexos dela perduram, por muito tempo, na atmosfera espiritual em que ele vive.
A criatura ignorante que a observa se faz pior.
Os olhos menos benevolentes que a vêem se tornam mais duros.
O homem quase retificado que a identifica estaciona e desanima.
O missionário do bem que a surpreende encontra mais dificuldades para socorrer os outros.
Em derredor de um gesto descaridoso, congregam-se a indisciplina, o despeito, a revolta e a vingança, associando-se em operações mentais malignas e destrutivas.

Uma boa ação, contudo, edifica e ilumina sempre.
A criatura ignorante que a observa aprende a elevar-se.
Os olhos menos benevolentes que a vêem recebem nova claridade para a vida íntima.
O homem quase retificado que a identifica adquire mais fortaleza para restaurar-se.
O missionário do bem que a surpreende nela se exalta, a benefício do seu apostolado de luz.
Em torno da manifestação cristã, enlaçam-se a gratidão, a alegria, a esperança e o otimismo, organizando criações mentais iluminativas e santificantes.
 Se desejas, portanto, propagar o espírito sublime do Cristianismo, atende à obra individual com Jesus.
Afasta os corações amados do campo escuro do erro, através de teus atos que constituem lições vivas do amor edificante.
 Recorda-te de que pela conversão verdadeira e substancial de um só espírito ao Infinito Bem, escuras multidões de males poderão desaparecer para sempre.

FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
Vinha de Luz
PELO ESPÍRITO
EMMANUEL
PAZ E BEM.



Atualização: 
30 ABR 2014
17hs16min P.M.

13 - Espiritismo Estudado


Autor: Vianna de Carvalho (espírito)
Impostergável, nos cometimentos diários, o dever de estudar e aplicar as nobres lições do
Espiritismo, no atual estágio da evolução do pensamento.
À medida que as luzes da Doutrina Espírita clarificam o entendimento humano, mais
imperioso se torna o cultivo das informações que ressumam da Revelação, a fim de que a
ignorância em torno dos problemas do espírito seja em definitivo combatida.
A responsabilidade dos que travaram contato com a Mensagem de Jesus, desvelada e
atualizada pelos Espíritos, é muito grande, pois que àquele que usufrui a bênção do
esclarecimento não se pode conceder a indulgência da leviandade, nem tampouco a
reprochável conduta da indiferença em face das magnas questões que se agigantam em todo
lugar.
Até hoje o egoísmo tem exercido sobre o espírito humano um soberano comando, O Espiritismo, preconizando o amor que liberta e a fraternidade que socorre, é o mais severo adversário desse sicário destruidor.
Todavia, para que o adepto do Espiritismo se integre realmente no espírito da Doutrina, exige
se-lhe aprofundamento intelectual no conteúdo da informação espírita, de modo a poder
corporificá-la conscientemente no comportamento moral e social, na jornada diária.
Nesse sentido, há que fazer justa quão indispensável diferença entre o Espiritismo e o
Movimento Espírita.
Vigem, em muitos setores da prática espiritista, normas e diretrizes ultrajantes à Mensagem de que Allan Kardec foi instrumento do Alto, seja por negligência de muitos dos seus membros, seja pela crassa ignorância daqueles que assumem responsabilidades definidas, ante os dispositivos abraçados, sem os necessários recursos culturais indispensáveis.
Ante a grandeza da Revelação, por estarem acostumados às limitações típicas das seitas do
passado, ou porque ainda vinculados às superstições nefandas dos dias recuados, muitos
pseudo-espiritas pretendem reduzir a grandeza imensurável do Espiritismo à estreiteza de uma nova seita, em cujo organismo grassem os erros derivados da incompetência e do
abastardamento, de que o desconhecimento da Codificação se faz motivação poderosa.
O Movimento Espírita é o resultado do labor dos homens, enquanto o Espiritismo é a Doutrina
dos Espíritos dirigida aos homens.
O Espiritismo, pois, não cessemos de repetir, é ciência de observação e investigação incessante.
Tateamos agora as primeiras constatações, ante o infinito das realidades que ele busca, devassa e esclarece. Há, ainda e continuamente, infindo campo de informação a perquirir e constatar no eloqüente continente da vida espiritual.
Estudado, o Espiritismo dealba a antemanhã luminosa da humanidade do futuro, desde agora.
Como Filosofia, a sua escola de indagação não se limita às linhas clássicas da discussão, nem se
empareda na estreiteza dos conceitos ultramontanos ou do debate limitado, porquanto
estas não são as primeiras nem as últimas palavras das elucidações que faculta, nem dos
esclarecimentos que oferta.
Religião da ciência, como ciência da filosofia, é, ao mesmo tempo, a filosofia da religião, e sua
ética não se estratifica na moralidade da convenções transitórias, nem se resume a
dogmas atentatórios à razão.
Com fundamentos na Revelação Moisaica, através do insubstituível código do Decálogo,
sempre oportuno e novo em toda a sua elaboração — segurança para cada homem e
arbítrio para todas as nações — abranda, com a excelsa beleza do Evangelho do Cristo, a
aspereza severa das antigas leis de Talião, dando cumprimento às promessas dos Profetas e de
Jesus.
Doutrina que acompanha o progresso do Conhecimento e estimula novas formas de
averiguação e pesquisa, não se detém nas conquistas conseguidas, antes projeta para o
mundo das causas as suas alocuções filosóficas, facultando empreendimentos mais audaciosos e profundos, tendo em vista o investimento homem — esse objetivo essencial da sua obstinada busca transcendental.
Convertê-lo em resíduo seitista é desfigurá-lo danosamente, ceifando os elevados objetivos a
que se propõe. Mantê-lo em círculo de mediunismo desregrado, significa desconsiderá-
lo no aspecto superior das suas realizações: o da pesquisa científica, por cujos roteiros a ciência e a fé se unirão na romagem para a vida e para Deus.
É verdade que se alastram formas primitivas de mediunismo em toda parte, merecendo esta
questão mais cuidadoso exame, para melhor serem debeladas as nefastas conseqüências de
tal fenômeno. E, por essa razão, maior deve ser o nosso empenho na sadia divulgação dos
postulados espíritas, lavrados no estudo sistemático e constante do contexto doutrinário,
para que o medicamento com que pretendemos amenizar ou erradicar os males morais da
sociedade hodierna, não venha a produzir maiores danos, como resultado da sua má
dosagem e aplicação.
A princípio, o Cristianismo foi eficiente remédio aplicado sobre as feridas do Paganismo. A
indiscriminada e irracional utilização da Doutrina do Cristo, deformada nos seus pontos básicos, sobre as chagas sociais da época, produziu cânceres mais virulentos do que aqueles que visava a combater e de cujos danos ainda sofrem as comunidades modernas…
Fenômeno consentâneo pode ocorrer nestes dias com o Espiritismo… Sem dúvida, a Doutrina é irreversível e sadia. Todavia, a Boa Nova também o é. . .
Dilatam-se as referências espíritas no organismo social do momento; multiplicam-se as Casas
Espíritas; há adesões em massa ao Espiritismo; surgem os primeiros sintomas de cultos
espíritas; aparecem fartas concessões ao Espiritismo. . . Respeitando e considerando todas
as formas de divulgação, não nos podemos furtar à conclusão de que a quantidade tem
recebido maior valorização do que a qualidade, que deve manter o caráter específico de pureza que não podemos subestimar.
O movimento espírita cresce e se propaga, mas a Doutrina Espírita permanece ignorada, quando não adulterada em muitos dos seus postulados, ressalvadas as excelentes e incontáveis exceções.
O que se possa lucrar pela quantidade pode redundar em prejuízo na qualidade.
No que diz respeito ao capítulo das obsessões, aventureiros inescrupulosos se intrometem,
inspirados por mentes desencarnadas afeiçoadas à lavoura da perturbação, fazendo que
promovam espetáculos lamentáveis, nos quais a mediunidade se transforma em chaga espiritual, por cuja purulência exsudam as misérias pretéritas…
Alardeiam perseguições, esses malfazejos diretores de trabalhos, e, em nome do
esclarecimento, apavoram os neófitos, fazendo que, pelo medo e através do desconhecimento
do Espiritismo, se vinculem aos seus desafetos desencarnados, mediante a fixação mental ou ao pavor que os dominam, após as incursões inconscientes em misteres de tal monta.
O Espiritismo é doutrina de otimismo, de educação integral, de higiene mental e moral. É
o retorno do Cristo ao atormentado homem do século ciclópico da Tecnologia, através dos seus emissários, renovando a Terra e multiplicando a esperança e a paz nas mentes e nos corações que Lhe permaneçam fiéis.
Nos redutos em que o estudo da Doutrina Espírita é considerado desnecessário, afirma-se
que êle se faz adversário da cultura e, a pretexto de auxílio aos que sofrem, atenta-se contra a
ciência médica, principalmente, reduzindo-o a superstição danosa e inconseqüente.
Destinado aos infelizes, estes não são apenas os que sofrem as dificuldades econômicas e são
conhecidos como constituintes das c1asses humildes. A dor não se limita a questões de
circunstância, tempo e lugar. Dessa maneira, não prescreve a ignorância, mas proscreve-a.
lmpostergável, portanto, o compromisso que temos, todos nós, desencarnados e encarnados,
de estudar e divulgar o Espiritismo nas bases nobres com que no-lo apresentou Allan Kardec,
a fim de que o Consolador, de que se faz instrumento, não apenas enxugue em nós os
suores e as lágrimas, mas faça estancar, nas fontes do sofrimento, as causas de todas as
aflições que produzem as lágrimas e os suores.
Nesta aferição de valores, para o elevado mister da divulgação espírita, oremos e vigiemos,
conforme a recomendação do Mestre, para que nos desincumbamos a contento do cometimento aceito, dando conta da nossa responsabilidade, com o espírito tranqüilo e a mente pacificada.

Psicografia de Divaldo Franco

Atualização: 
30 ABR 2014
17hs16min P.M.


12 - "Escola Bendita" / Bezerra de Menezes


...somos uma grande família com responsabilidades definidas e compromissos graves, solicitando-nos entendimento e dedicação. Obra de sacrifício pessoal e devotamento incessante que não podemos esquecer.
...as tarefas programadas para a quadra presente do estágio humano são estas de fato – as tarefas da Humanidade em que naturalmente vos distinguireis pelo espírito de consagração à Causa do Bem.
...amparemos-nos uns nos outros.
...sejamos a escora daquele que fraqueja e o consolo de quantos se encontrem às portas do desalento, porque, em verdade, cada um de nós tem os seus dias de testes maiores, à frente da aflição, com a necessidade premente de apoio, perante aqueles que nos partilhem a experiência.
...cada um de nós está vinculado a situações determinadas quanto a dar e receber.
E para que venhamos a receber é preciso dar e dar sempre, com o bem aos outros, para que o bem nos escolte em nosso combate bendito objetivando evitar a vitória do mal, com a vitória do bem que partirá invariavelmente de nós mesmos.
pelo Espírito Bezerra de Menezes - Do livro: Bezerra, Chico e Você, Médium: Francisco Cândido Xavier.

Transformação Interior e o Mundo de Regeneração


Autor: Manoel Philomeno de Miranda (espírito)

“A fim de que o mundo se transforme é necessário que haja a modificação do ser humano para melhor, por ser a célula máter da sociedade. Enquanto mantiver a enfermidade espiritual resultante do atraso evolutivo, nenhuma força externa conseguirá alterar a marcha moral do planeta, desde que os seus habitantes recusem-se à transformação interior.
Os momentos que vivemos são de esforço autoiluminativo, graças às revelações que descem à Terra com maior frequência e às informações seguras em torno do processo de mudança, oferecendo a visão do futuro que a todos nos espera.
As lições do Mestre de Nazaré, desde há dois mil anos, convocam-nos ao procedimento moral correto, à convivência pacífica e ao cumprimento dos deveres de solidariedade e apoio aos que se encontram na retaguarda da ignorância, ou sofrendo os necessários fenômenos de recuperação pela dor, mediante os testemunhos, através das experiências aflitivas…
Cada um deve preparar-se para acompanhar a marcha do progresso, integrando a legião dos construtores do novo período da Humanidade. Anunciado por Jesus esse período de transição, tanto como referendado pelo Apocalipse, narrado por João evangelista e os profetas que se manifestaram a esse respeito ao longo da História, chega o momento de cumprir-se os divinos desígnios que reservam para a Terra generosa o destino regenerador, sem as marcas do sofrimento na sua feição pungitiva e desesperadora.
As forças do mal, porém, teimam em manter o quadro atual de desolação, ao lado dos abusos de toda ordem, porque pretendem continuar explorando psiquicamente os incautos que se lhes vinculam através dos hábitos doentios em que se comprazem na ilusão material.
A morte inevitável, porém, a todos arrebata, e quando despertam no além-túmulo, estorcegam na realidade, lamentando os equívocos e necessitando de oportunidade para reparação. Esse não mais se dará no planeta Terra, que deixará de ser de provas, mas em outro de natureza inferior, onde se deverá expungir a maldade e a falência moral em situação muito mais aflitiva e mais amarga.”
Psicografia de Divaldo Franco

Livro: Amanhecer de uma nova era




Atualização:
20 MAR 2013
10hs44min

Sugadores de energia


Parece mentira, mas há pessoas que parecem “sugar” energia da gente! O Ph. D. em Administração de Empresa Luiz Almeida Marins Filho, relatou em um dos seus livros, que certa vez estava muito bem, alegre e satisfeito. E encontrou-se num shopping com um amigo e em meia hora de conversa, o amigo deixou-o um verdadeiro “trapo”, deprimido, triste. Depois ficou pensando no que aconteceu e logo percebeu que aquela conversa horrível do “amigo”, falando só de doenças, roubos, estupros, filho de amigos que haviam caído no vício, desemprego, falta de dinheiro, etc. acabou roubando-lhe a sua energia positiva! Quando acabou a conversa (onde só o amigo falou) ele parecia estar melhor do que nunca e, digo o Dr. Luiz, eu… em profunda depressão. Cuidado com esses “sugadores de energia positiva”. Eles estão em todo o lugar: no trabalho, na família, na roda de amigos. Eles só sabem falar de desgraças. Só leem obituário dos jornais e a seção de crimes horrendos, Grava em vídeo o noticiário policial. Fazem estatísticas e sabem de cor quantos sequestros ainda não foram desvendados, quantas crianças continuam desaparecidas, quantos sem-teto, sem-terra, sem-emprego, sem-tudo existem no mundo! Essas são aquelas pessoas que quando você propõe um piquenique elas logo dizem: “- Vai chover!”. São pessoas que azedam baldes de sal-de fruta. Eles são sempre “do contra”. Avisam que “não vai dar certo” e torcem para que nada aconteça. Depois dizem: “- Eu sabia que não ia dar certo…”. Esses “sugadores de energia” vivem da energia alheia e é muito difícil conviver com alguém “puxando você pra baixo” o tempo todo. Não seja você também um “sugador de energia” Que felicidade que seria a nossa, se aprendêssemos a expulsar da nossa memória as coisas desagradáveis, ideias tristes e deprimentes. Com certeza, nossa força iria multiplicar se pudéssemos conservar só os pensamentos que elevam e animam.


....
Há pessoas que não podem se lembrar das coisas agradáveis. Quando nos encontram, tem sempre algo de triste a contar. Com qualquer mal que sofreram, se angustiam muito. Como se não bastasse, se preocupam até com que vão sofrer… Sabem lembrar-se só de fatos discordantes. Dão a ideia de um armazém de quinquilharias, objetos inúteis e deteriorados. Retém tudo mentalmente, com medo de precisarem uma vez ou outra, disto ou daquilo, de maneira que o seu armazém mental está Bastaria que estas pessoas fizessem uma limpeza regular, que as livrassem dos montões inúteis e depois, organizassem o que sobrou, para terem êxitos. No entanto, não são incomuns, pessoas que se “enterraram” na infelicidade e na desarmonia. Outras, fazem exatamente o contrário. Falam sempre de coisas agradáveis e interessantes experiências que têm feito. São indivíduos que passaram até perdas, aflições, mas falam delas tão poucas vezes, que parece nunca terem tido na vida, senão boa sorte e amigos. Estas pessoas fazem-se amar. O hábito de mostrar aos outros o nosso aspecto positivo, é o resultado do nosso equilíbrio interior. Quando estamos tristes por algum sofrimento, devemos procurar a sua causa para eliminá-lo. Geralmente, porém, quando sofremos, buscamos a causa fora de nós. Vemos pessoas se queixando que tem má sorte, suspeitando que seu vizinho seja a causa, porque não se dá com ele, ao passo que ele é bem favorecido com a sorte nos negócios, na vida familiar, sendo estimado inclusive, pelos conhecidos. Se examinarmos as circunstâncias da vida destas pessoas, verificaremos que a queixosa é negligente, gastadora, intolerante nas opiniões e indisciplinada, ao passo que a outra pessoa é cumpridora dos seus deveres, econômica, modesta, não calunia, nem adula. Emprega bem o seu tempo disponível lendo bons livros, fazendo cursos, esportes, ajudando seu próximo, sendo útil. Por isso, é estimada. Ao passo que a queixosa, está sempre perdendo (tempo, trabalho, fregueses, dinheiro, a família e os amigos), e sempre não tem tempo. Vamos eliminar dos nossos corações, a desconfiança, o ódio, a inveja e a descrença e vamos cultivar a alegria, a fé e a crença no amor e na Justiça Divina, e será certo que venceremos na luta que a vida nos destina.

NECESSIDADE DE UMA CARGA ENERGÉTICA VITAL 

Todos nós possuímos necessidade de uma carga energética vital para nutrir nossos corpos físico e espiritual. À medida que gastamos a carga energética vital ela deve ser reposta, os mecanismos naturais de recomposição (respiração, alimentação, absorção fluido Universal cósmico universal e fluidos vitais através dos chacras, que será transformado
A reposição dessa carga energética vital na quantidade mínima que necessitamos para manter a vida depende de vários fatores, tais como: o modo de vida, o meio, a qualidade dos pensamentos, dos sentimentos, das sensações, entre outros.

NUTRIÇÃO ENERGÉTICA 

Uma parte da energia que precisamos nós obtemos através da alimentação, ou seja, através de comida sólida e líquida, o arroz-feijão de cada dia. Outra parte das energias vitais absorvemos através da respiração. Porém, a maior parte de energia Vital que necessitamos é extraído do Fluido Cósmico Universal que é absorvido diretamente pelo perispírito através dos centros de forças. Nossa nutrição energética acontece, em geral, de modo inconsciente, automático, orientado e regulado pela própria inteligência instintiva dos nossos corpos físico e espiritual.

A RELAÇÃO ENTRE SENTIMENTOS E A PRODUÇÃO DE FLUIDO VITAL

 Como vimos a maior parte de energia Vital que necessitamos é extraído do Fluido Cósmico Universal que é absorvido diretamente pelo perispírito através dos centros de forças. O Fluído Cósmico Universal é absorvido por todos os centros de forças, porém os chacras intermediários do perispírito são os responsáveis de transformá-lo em Fluído Vital Espiritual para metabolização no perispírito e depois é canalizado para o duplo-etérico para densificá-lo, transformando-o em Fluído Vital Físico e direcionando-o para o organismo, com maior ou menor intensidade, de acordo com os sentimentos da criatura. Quando obstruímos os chacras, principalmente o chacra esplênico, bloqueamos a maior parte de entrada de energia vital. Quando temos bons sentimentos estamos sempre com o nosso nível de fluido vital no máximo. Quando alternamos entre bons e maus sentimentos ficamos com nível intermediário. Quando a maior parte do tempo cultivamos maus sentimentos o nosso nível de fluido vital fica no nível mínimo.

PARA EVITAR CARÊNCIA DA CARGA ENERGÉTICA

Para não termos carência da carga energética vital devemos:

1º. Alimentar-se de forma adequada (Vitaminas e Minerais);
2º. Combater e eliminar os vícios;
3º. Melhorar os pensamentos e os sentimentos.
Quando nos alimentamos de forma inadequada, ingerindo alimentos pobres em vitaminas e minerais provocamos desnutrição energética. Fumar, se embriagar, se drogar, etc., gastam muita energia vital causando desnutrição energética. Porém, a pior desnutrição energética é provocada por sentimentos negativos. Por isso, melhorar os pensamentos e os sentimentos são fatores importantes e fundamentais para preservar os níveis e fluxos energéticos, porque mantém os chacras livres das energias densas produzidas pelos sentimentos negativos que bloqueiam os chacras impedindo a produção de fluidos vitais.

TROCA ENERGÉTICA 

Quando nos aproximamos de outra pessoa sempre ocorrerá uma simbiose energética. Por isso estamos permanentemente trocando energias com outras pessoas, tais como as que vivem nossas casas, no ambiente de trabalho, nos locais públicos. Ao mesmo tempo, cada um de nós interage com outros seres humanos que de nós se aproximam, estabelecendo com eles os mais variados tipos de combinações energéticas, influenciando-os e por eles sendo influenciados. De forma permanente trocamos energias com sistemas externos, tais como nossas casas, ambiente de trabalho, nos locais públicos.

DIFICULDADES NA PRODUÇÃO DE ENERGIA VITAL

 Como vimos, quando se obstrui ou fecha o chacra esplênico, bloqueia-se a maior parte da entrada de energia vital, e a pessoa passa perder força vital e não mais produz uma impressão vigorosa. A pessoa passa a agir como se não estivesse “presente”. Estará por baixo em matéria de energia e ficará enfermiça. Faltar-lhe-á força física. A pessoa fica sem estrutura para se identificar, fecha-se no mundo, vive no passado, sem alegria, sem satisfação. Há perda de apetite, ansiedade, aflição, palpitação, angústia, desespero, medo, pânico. Falta de equilíbrio emocional, falta de ânimo, falta de força, desgaste físico. Falta de criatividade, dificuldade de expressão. A pessoa se fecha, não consegue se livrar da angústia.

SUGADORES DE ENERGIAS



 Pessoas físicas e psicologicamente sadias e equilibradas nutrem-se, diretamente, nas fontes naturais de energia. Mas, as pessoas desequilibradas, que, por terem perdido o contato com a sua própria natureza interna mais profunda, perderam, também, a capacidade de absorver e processar o alimento energético natural, precisam, para sobreviver, por em prática um expediente horrível: sugar a energia vital de outras pessoas. Estas pessoas são chamadas de “sugadores de energias”. As características de um sugador são muitas. Mas, a principal e da qual todas as demais derivam, é o egocentrismo.
Quanto mais a pessoa estiver voltada para si mesma, concentrada em si mesma, mais ela terá dificuldade para estabelecer contato com fontes naturais de nutrição energética e maior será sua tendência para sugar energia vital dos outros.

MECANISMO DOS SUGADORES DE ENERGIA

 No caso dos sugadores de energia ocorrerá que ele praticamente não terá energia para transmitir. As pessoas se tornam Sugadoras de Energia porque absorvem a energia do outro e por estarem debilitadas, metabolizam e consomem toda a energia absorvida e não sobra nada para retornarem a outra pessoa. E toda energia que o Sugador absorver será metabolizada e consumida pelo seus organismos físico e espiritual, ou seja, irá absorver muito mais do que emitir, causando assim um déficit energético na outra pessoa.

MECANISMO DE DEFESA

 Todos nós, por outro lado, somos, naturalmente, dotados de mecanismos de defesa contra a perda de energia vital. Mas, quando perdemos a posse e o controle de nosso centro de gravidade, quando, por stress, cansaço, tristeza, depressão, mania, frustração, neurose, o projetamos para fora de nós mesmos, alteramos e debilitamos a estrutura do corpo sutil, tornando-o permeável a invasores. Assim nos tornamos presas fáceis dos sugadores de energias, porque aceitamos suas provocações com facilidade, e isto nos vincula a eles. Por debilitação energética está se colocando em condição de presa fácil dos espíritos obsessores, que normalmente insuflam ideias de depressão, angústia, autoflagelamento, suicídios, etc.

OS TIPOS DE SUGADORES DE ENERGIAS -


O ESPECULADOR 

Existem pessoas que usam a maneira de adquirir energia, fazendo perguntas para sondar o mundo da outra pessoa, com o propósito específico de descobrir alguma coisa errada. Assim que fazem isso, criticam esse aspecto da vida da outra pessoa, se essa estratégia der certo, aí a pessoa criticada é atraída para a vampirização. Se a pessoa criticada se ligar àquele nível de energia, passar a dar atenção às críticas, cria-se um vínculo energético, uma simbiose, assim o especulador atinge o seu objetivo porque o criticado passa a transmitir energia para ele.

O COITADINHO

 Quando alguém lhe conta todas as coisas horríveis que já aconteceram com ele, insinuando que todos são responsáveis pela situação que se encontra, menos ele é claro, e que se ninguém ajudá-lo essas coisas horríveis vão continuar, essa pessoa está buscando fazer você se ligar a ele pelo sentimento de pena e de forma passiva começa a sugar energias, este tipo de vampirização chamamos de coitadinho. Pense nisso num instante. Nunca se viu com alguém que o faz se sentir culpado quando está em presença dele, mesmo sabendo que não existe nenhum motivo para se sentir assim? Quando isto acontece, é que você entra no mundo dramático de um coitadinho. Tudo que eles dizem e fazem nos deixam numa posição em que parece que não estamos fazendo o bastante para ajudá-la. Por isso é que nos sentimos culpados só por estar perto dela. Existem pessoas que chegam ao extremo que for necessário para conseguir sugar a energia da família. E depois disso, essa estratégia passa a ser a maneira dominante para extrair energia de todos, repetindo-a constantemente.

O INTIMIDADOR 


Tem também o intimidador, que ameaça as pessoas tentando envolvê-las através da agressividade. Se a pessoa agredida se ligar àquele nível de energia, passar a dar atenção, cria-se um vínculo energético, uma simbiose, assim o agressor atinge o seu objetivo porque o agredido passa a transmitir energia para ele através de mágoas, rancor, ódio, etc. Portanto, quando passamos a combater a agressão com a agressão passamos a ser vampirizados assim como também sugar energia dos outros.

AS PESSOAS DE MAU COMPORTAMENTO SUGAM ENERGIA

 Uma forma de entendemos a existência de pessoas violentas, agressivas, destrutivas (que criticam tudo), que reclamam de tudo, que se queixam de tudo, é porque estas atitudes são formas de sugar a energias das outras pessoas. Por não conseguirem se ligar com a energia cósmica, porque não se moralizam, não largam seus vícios, não mudam seus comportamentos egoísticos, encontram nestas formas de ser, o meio de sugar a energia das outras pessoas.

EXEMPLO DE COMO AGEM OS SUGADORES DE ENERGIA

Quando duas pessoas se postam frente a frente para uma conversação, e começa ocorrer disputa de opiniões, críticas, intimidações, etc. Imediatamente os campos de energia dos dois irão tornar-se de algum modo mais densos e excitados, como por uma vibração interna. À medida que prosseguir a conversa, os campos começarão a misturar-se. No final, quem conseguir argumentar melhor, sairá mais fortalecido, porque estará com parte da energia do outro, e em consequência, o outro sairá com menos energia, portanto, enfraquecido, se sentindo esgotado. Tudo isso ainda é inconsciente na maioria das pessoas. Tudo que sabemos é que nos sentimos fracos quando perdemos uma discussão, e quando vencemos nos sentimos melhor. Em resumo, vimos que dominar outro faz o dominador se sentir poderoso e esperto, porque suga a energia vital dos que são dominados.

FLUXO E REFLUXO DAS ENERGIAS SUGADAS

 Quando um deles estabelecer um ponto que demonstre certa vantagem sobre o adversário, seu campo criará um movimento que parecerá sugar o campo de energia do outro. Mas aí, quando a outra pessoa fizer sua refutação, a energia refluirá novamente para ela. Em termos da dinâmica dos campos de energia, marcar o ponto parece significar apoderar-se de parte do campo de energia do adversário e puxá-la para dentro de si.

A MAIOR VIOLÊNCIA COMETIDA PELOS SUGADORES DE ENERGIA

 A pior violência que os sugadores de energia fazem é escolher como suas vítimas as pessoas que se encontram enfraquecidas, porque estão entregues a doenças físicas, ou perturbadas psiquicamente, e ou ainda, sendo vampirizadas por espíritos que a induziram a processos obsessivos.

O QUE ACONTECE QUANDO MÉDIUM QUE TEM CARÊNCIA DE ENERGIA VITAL 



Toda pessoa que tem sentimentos negativos produz pouco fluido vital e dificulta o fluxo. Toda a pessoa que tem sentimentos negativos tem carência energética vital, portanto, ao dar passe o passista irá vampirizar o paciente sugando a carga energética vital.
Fumar gasta muita energia vital. Se embriagar gasta muita energia vital. Toda a pessoa que fuma ou bebe tem carência energética vital, portanto, ao dar passe o médium irá vampirizar o paciente sugando a carga energética vital. O médium que tem vícios ao dar passagem psicofônica sugará a energia vital do espírito comunicante. Idem para qualquer outro tipo de mediunidade. Mágoas, más paixões, egoísmo, orgulho, vaidade, cupidez, vida desonesta, adultério etc., também causam deficiência energética vital. O passista não precisa ser um santo, mas necessita esforçar-se na melhoria íntima e no aprendizado intelectual. Todos podemos ministrar passes, porém é necessário um mínimo de preparo moral a fim de que realmente possamos ajudar.

DOAR ENERGIA COM AMOR NÃO NOS FARÁ FALTA

 Não nos esqueçamos, vivemos ligados a uma Fonte Inesgotável de Energias vitais. Se estivermos com a nossa carga de energia vital completa, não sentiremos falta quando outras pessoas absorverem energias de nós. Pelo contrário nos sentiremos felizes de poder doar a nossa energia vital com amor. Doar energia vital com amor não nos fará falta. Porém, para doar energia vital com amor temos que cuidar dos nossos pensamentos e sentimentos.

O PAPEL DO AMOR 



Quando começamos a apreciar a beleza, admirar detalhes e prestar atenção nas coisas, nas pessoas, passaremos a contemplar o princípio da emoção de amor. O papel do amor está mal compreendido. Devemos sentir amor por tudo. O amor não é uma coisa que devemos fazer para ser bons ou tornar o mundo um lugar melhor, por alguma abstrata responsabilidade moral, ou porque devemos desistir de nosso hedonismo. Quando chegarmos a um nível em que sentirmos as energias de amor vindo das outras pessoas, poderemos mandar a energia de volta, agora agregada com o nosso amor, é só desejar. E ninguém se sentirá mais fraco por isso, porque estaremos recebendo mais energia de uma fonte inesgotável, que é o cosmos. Se ligar na energia cósmica provoca emoção, depois euforia e depois amor. Encontrar bastante energia para conservar esse estado de amor sem dúvida faz bem ao mundo, porém mais diretamente a nós. Lembre-se de parar quantas vezes for preciso para se religar com a energia cósmica. Permaneça cheio, permaneça em estado de amor.

A maior caridade que podemos fazer para o próximo é DOAR AMOR.



Vampirismo/Sugadores de Energias 01. Nosso Lar – pág. 31 e 168 02. Missionários da Luz – cap. 4; cap.6 pág. 62; cap. 11 pág. 129, 135 e 137. 03. Obreiros da Vida Eterna – cap. 18 pág. 276 e 279 04. No mundo Maior – cap. 14 pág. 192 e 196 05. Libertação – cap. 4 pág. 62; cap. 9 pág. 115 06. Entre a Terra e o Céu – cap. 5 pág. 32 a 34; cap. 23 pág. 141 07. Nos Domínios da Mediunidade – cap. 6 pág. 54 e 59; cap. 13 pág. 123 08. Evolução em Dois Mundos – 1ª parte cap. 15 09. Mecanismos da Mediunidade – cap. 15 pág. 114; cap. 16 pág. 119 10. Sexo e Destino – 1ª p. cap. 6 pág.50; cap. 8 pág. 83; 2ª p. cap. 8 pág. 255 11. Os Mensageiros – pág. 209 12. A vingança do Judeu – pág. 9 13. Espírito, Perispírito e Alma – pág. 129 14. História da Mediunidade – pág. 475 15. Ide e Pregai – pág. 57 16. Mediunidade (J.H.Pires) – pág. 57, 64, 118, 141, 244 17. Pérolas do Além – pág. 231 18. Revista Espírita/1860 – pág. 357 (Nov) 19. Sobrevivência e Comunicabilidade – pág. 284 20. Tramas do Destino – pág. 283 21. Universo e Vida – pág. 86 22. Vampirismo – Toda a obra.
(Jornal da Mocidade – Ago/97 e Revista Espírita Allan Kardec – Mar/98)


Atualização:
12 MAR 2013
10hs57min


10 - COLONIAS ESPIRITUAIS NO BRASIL ...





O que rege a formação das Colônias Espirituais é a Lei de Afinidade.

1. COLÔNIA DAS ÁGUAS 

Próxima à entrada do rio Amazonas, em terras do Brasil, ainda com o nome de Solimões, estendendo-se no sentido em que correm as águas do grande rio, no seu encontro com o mar.
Sua especialidade: receber os desencarnados por problemas circulatórios e que são afetados no perispírito, pela impressão da doença.


2. COLÔNIA AMIGOS DA DOR 

Fica ao norte de MG, passando pelo Extremo Sul da Bahia, passando por Porto Seguro e avançando pelo Oceano Atlântico.
Realiza grande socorro a recém-desencarnados através de missas, visto que os tarefeiros desta Colônia prestam atendimento nas igrejas, nas santas casas de misericórdia e em funções de ritual católico. É uma das mais antigas colônias em terras brasileiras.


3. COLÔNIA DA PRAIA

Fica no sudeste do Espírito Santo, próximo a Marataízes, estendendo-se além da Ilha dos Franceses.
É voltada para atividades espirituais que atuam na ecologia terrena, desenvolvendo estudos e mantendo observação atuante no equilíbrio exercido pelo oceano, na estrutura do planeta. Funciona como um dos pontos de vigilância na harmonia planetária.


4. COLÔNIA DAS FLORES

É uma das maiores colônias espirituais. Inicia-se na parte central de Santa Catarina, nas proximidades de Tangará, seguindo sem interrupção até o norte de Goiás, na cidade de Alto Paraíso de Goiás.
Como pontos de referência, no Paraná, está próxima a União da Vitória, a Londrina. Adentrando São Paulo, às cidades de Presidente Prudente, Pereira Barreto e Santa Fé do Sul. Segue em direção do sudoeste de Minas Gerais, adentra Goiás, por São Simão, Paraúna até Alto Paraíso.
"Paraíso das Flores".
Especializou-se no socorro aos que desencarnam vítimas de câncer e que quase sempre conservam a impressão da doença no perispírito.


5. COLÔNIA NOVA ESPERANÇA

Poderia ser chamada de "Colônia da Estatística Planetária", devido à sua importantíssima função, na catalogação de todos os espíritos que entram, saem e que permanecem no Orbe planetário, o que, hoje, equivale a aproximadamente 30 bilhões de espíritos. Ela se localiza bem próximo à cidade de Palmelo/GO (na direção de leste a norte), estendendo-se nas direções das localidades de Pires do Rio, Ipameri e Caldas Novas, respectivamente.
É grande a quantidade de espíritos que chegam para os primeiros socorros, devido à sua potente irradiação planetária. Após o tratamento inicial, vários espíritos são encaminhados a outras colônias, para o prosseguimento de tratamentos específicos ou por afinidade e vontade, ou, ainda, por solicitação de espíritos familiares, com méritos para isso.
Possui vários postos de socorro e atendimento espalhados por vários lugares da Crosta Terrena, e estes postos recebem todos o nome de "Boa Esperança".
As atividades espirituais são intensas e possui muitos emissários de luz. Todo trabalho de serviço prestado na Colônia recebe-se "bônus-hora".


6. COLÔNIA MORADA DO SOL

Localiza-se na parte leste do Brasil, estendendo-se do norte da Bahia, próximo a Altamira, atravessa Sergipe, passando por Aracaju, segue por Alagoas, por via de Maceió, indo até o norte de Pernambuco, na Ilha de Itamaracá.
Esta Colônia também coordena um trabalho de equipes espalhadas pelo planeta, levando socorro, assistência e amparo a todos os portadores de "doenças tropicais", os quais se encontram encarnados.


7. COLÔNIA RAIOS DO AMANHECER 

Localiza-se na parte central do planeta, acompanhando a imaginária linha do equador.
Forma uma quase "ciranda" em torno da Terra, embora apresente núcleos de espaço em espaço. Os maiores núcleos estão no Brasil, norte do Amapá, passando pelas Guianas em direção ao Atlântico; na África, abrange os dois Congos e o Quênia; e o outro grande núcleo se encontra nas Ilhas da Indonésia, entre os oceanos Índico e Pacífico. Além desses existem outros núcleos menores e o conjunto deles é que constitui a Colônia Raios do Amanhecer.
Cada núcleo apresenta características filosóficas próprias, embora seja a do Cristo a filosofia de atendimento em todos eles.
No Brasil, a colônia tem o aspecto de uma grande "parque infantil", pois é o mundo espiritual das crianças. Os grandes centros de lazer infantil na Terra foram inspirados nessa Colônia.


8. COLÔNIA REGENERAÇÃO

Localiza-se nas proximidades de Goiânia, seguindo em direção a Brasília, envolvendo Anápolis, Pirenópolis, Luziânia até Formosa. Trabalha também na recuperação dos espíritos mutilados no perispírito, área que envolve muitos setores de atendimento: fluídico concentrado, terapias, academias, esportes, tudo isso com uma contínua conscientização de renovação interior.


9. COLÔNIA DO SOL NASCENTE 

Fica no sudoeste do Estado de SP, envolvendo as áreas de S. José dos Campos, Campos do Jordão, Itajubá (MG), Pouso Alegre (MG), Águas de Lindóia e Bragança Paulista, em SP.
A Colônia apresenta também um setor de preparação do espírito para o reencarne aguardando o momento determinado por Deus; geralmente ficam felizes com a nova oportunidade e aguardam esperançosos; e há os que são encaminhados para lá para receberem essa preparação para voltarem à vida física.


10. COLÔNIA REDENÇÃO 

Fica no leste da Bahia, com uma forma mais ou menos triangular, numa área de envolve Salvador, Alagoinhas e Feira de Santana e é de grande referência no plano espiritual.
É um grande laboratório fluídico, do qual toda a colônia se beneficia e distribui seus fluidos através de suas equipes socorristas na Terra.
Nesta colônia encontra-se um arquivo com as mais lindas histórias e exemplos de amor que o Planeta conheceu, começando pela história de Jesus, com cenas vivas.


11. COLÔNIA DAS MONTANHAS 

Localiza-se a noroeste de MG, próxima à divisa com Goiás, adentrando o sudoeste entre a Serra Bonita (MG) e a Serra da Capivara (BA) e a Serra dos Gaúchos (MG), envolvendo toda a área do Parque Nacional Grande Sertão Veredas, onde envolve as águas dos rios Urucaia e Pardo com seus afluentes.

12. COLÔNIA BOM RETIRO 

Localiza-se no Paraná entre Curitiba e Ponta Grossa, estendendo-se ao norte até Cerro Azul e, ao sul, até Água Azul. Tem o formato de um losango.
Além do socorro espiritual a desencarnados, sua função principal é voltada ao reequilíbrio do espírito

13. COLÔNIA PADRE CHICO 

Fica no Triângulo Mineiro, na região que envolve Uberlândia, Tupaciguara, Monte Alegre de Minas, Prata e Miraporanga, como pontos de referência material.
É também conhecida no Plano Espiritual como a Colônia das Margaridas, pela grande quantidade dessa flor espalhada por toda a Colônia, na cor branca e na amarela.
Colônia de porte médio, tem vida intensa e movimentada devido ao grande número de espíritos nela abrigados tanto para socorro quanto para trabalharem e servirem em nome do Cristo.

- Ala dos Hospitais
- Ala dos Albergues
- Ala das Escolas
- Ala de informações
- Áreas residenciais
- Parte central da Colônia


14. COLÔNIA DO MOSCOSO

Situada na parte centro-leste do Espírito Santo. Envolve a área que abrange Vitória, Vila Velha, Domingos Martins, Cariacica, Serra, Jacaraípe e Oceano Atlântico.
Tem o formato de um retângulo – características orientais, por ter sido fundada pelos "Moscos", povos que habitavam entre o Mar Negro e o Mar Cáspio, havia milhares de anos e que vieram em migração espiritual para o psiquismo do Brasil.

Tem como característica o desenvolvimento de técnicas especiais, que auxiliam o espírito à autodescoberta, como essência divina. Distribui equipes de tarefeiros, por toda a parte, estimulando e concedendo apoio a toda tarefa que visa à educação da alma, no domínio de si mesma, ampliando os setores de autoconhecimento.

Inspiram encarnados nos livros de autoajuda oferecendo o resultado de suas pesquisas e esforços visando ao autoconhecimento.


15. COLÔNIA DO ROUXINOL 

Fica ao norte do Brasil, no Maranhão, na região que envolve a Serra das Alpercatas. Suas extremidades aproximam-se ao norte da cidade de Presidente Dutra; ao sul, de Raimundo das Mangabeiras; a leste, da Represa da Boa Esperança (divisa com Piauí) e, a oeste, de Naru.
Há uma profunda sensação de paz e ali ficam os espíritos que desencarnaram após longos períodos de enfermidade ou que tiveram morte súbita, com perda de sangue (o plasma da vida).


16. COLÔNIA DAS VIOLETAS

É uma colônia do Brasil central. Se estende do rio Sucunduri (AM) ao Parque Nacional do Araguaia (TO), passando pela Serra do Cachimbo, por Santa Maria das Bandeiras (PA) e pela Serra dos Apiaçás e Alta Floresta (MT).
A Colônia desenvolve técnicas voltadas para a cura de enfermidades cardíacas. Nos seus educandários e laboratórios, espíritos estudiosos oferecem não só no plano espiritual mas também aos estudiosos encarnados, o resultado de suas pesquisas. O avanço médico, no setor cardíaco, recebe direta ou indiretamente a influência positiva dessa Colônia inspirando os transplantes do coração, pequenas, médias e grandes cirurgias cardíacas e todo avanço desenvolvida nessa área vem desta Colônia.


17. COLÔNIA GRAMADO 

Está sobre o Rio Grande do Sul, com vários núcleos de atendimento socorrista, como se fosse um conjunto de cidades-satélite da Colônia.

Entre elas destacam-se as Colônias "Das Orquídeas", "Dos Girassóis", "Do Guaíba" e "Estrela d´Alva". O conjunto de todas elas recebe o nome de "Colônia Gramado".

A Colônia desenvolve também um trabalho específico – técnicas de estudo relacionadas com a "coluna vertebral", "coordenação motora das pernas e pés".
Muitos dos profissionais dessa área encarnados têm afinidades com esta colônia recebendo dela muita influência, em especial os que fazem "cirurgias de hérnia de disco", para se aprimorarem as técnicas dessa enfermidade. Cuidam também de serviços relacionados com "paralisias".


18. COLÔNIA DO ABACATEIRO

Abrange os estados de Goiás e Mato Grosso na região que fica entre o distrito de Aparecida do Rio Claro, próximo a Montes Claros de Goiás (GO), Barra do Garças (MT), Primavera do Leste (MT), Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Rondonópolis (MT) e Bom Jardim de Goiás (GO), como pontos de referência. Aparecida do Rio Claro e Cuiabá são os pontos extremos a leste e oeste, e toda a colônia é cercada de abacateiros.
A Colônia desenvolve técnicas e tratamentos específicos no atendimento "renal", tanto no perispírito quanto no auxílio a todos os processos de enfermidade renal dos encarnados em resgate nesse setor.


19. COLÔNIA "ESTUDO E VIDA" 

Encontra-se no Mato Grosso do Sul e parte da Bolívia. No Brasil, envolve a região do Pantanal Matogrossense adentrando a Bolívia pela Lagoa Mandiorê.
A finalidade da Colônia é o estudo da vida. Todo espírito que deseja aprofundar-se em algum estudo de autoconhecimento, para compreensão dos próprios conflitos e desencontros, para qualquer assunto que vise ao bem, à elevação de conceitos e à busca de Deus, desde que tenha "bônus-horas" suficientes para se inscrever na Colônia, poderá dirigir-se a ela e permanecer enquanto desejar.
Espíritos também fazem uma retrospectiva, reprogramando-se para o futuro, verificando que pontos ainda os fazem ingressar na matéria, para posteriormente poderem deixar o planeta Terra em busca de outro.


20. COLÔNIA ARCO-ÍRIS 

Localizada na região norte do Brasil, a colônia vai de Porto Velho (RO) a Manaus (AM), em linha reta, abrindo aproximadamente 20 km de largura.
Espíritos volitam entre esses arcos-íris como se fossem viadutos no espaço em tarefas de amparo aos encarnados e conhecidos como "os filhos do arco-íris".
“(...) o Universo se compõe de diferentes esferas, com vários graus de luminosidade e felicidade e essas esferas nos servirão de morada depois da morte na Terra, de conformidade com as condições espirituais que aqui tenhamos conseguido.”“(...) pelas coisas que vi durante tantos anos posso fazer as seguintes declarações: no Mundo Espiritual há terras como no nosso mundo natural, há planícies e vales, montanhas e colinas e também fontes e rios; há cidades e nessas cidades há palácios e casas; há escritos e livros; há funções e comércio; há ouro, prata e pedras preciosas; em uma palavra, há, tanto em geral como em particular, todas as coisas que estão no mundo natural, mas estas coisas nos céus são imensamente mais perfeitas.”
(A Verdadeira Religião Cristã, Emmanuel Swedenborg)
“Para certas pessoas convencidas da existência do Espírito – e aqui não cogito de outras – deve ser motivo de espanto que, como nós, Espíritos tenham suas habitações e as suas cidades. Não me pouparam críticas; “casas de Espíritos em Júpiter? ... Que piada!...”
(AK, Revista Espírita, agosto/1858

“(...) os habitantes de Júpiter têm seus lares comuns e suas famílias, grupos harmoniosos de Espíritos simpáticos, unidos no triunfo, após o terem sido na luta. Daí as moradas tão espaçosas que merecem exatamente o nome de “palácios”. Ainda como nós, os Espíritos têm suas festas, suas cerimônias, suas reuniões públicas; daí certos edifícios destinados especialmente a essas finalidades.”Espírito Pallissy, médium psicógrafo Victorien Sardou, em Revista Espírita, agosto/1858
Colônia:
– conjunto de indivíduos da mesma nacionalidade que se estabelecem em local estrangeiro (Novíssima Enciclopédia DELTA LAROUSSE – vol. 2. Ed. Delta)
- conjunto de indivíduos que deixaram a pátria para se estabelecerem noutro país (Enciclopédia e Dicionário Internacional – vol. V – W.M.Jackson, Inc.)
- grupo de imigrantes que se estabelecem em terra estranha (Dicionário Escolar da Língua Portuguesa – MEC).


COLÔNIAS ESPIRITUAIS = COMUNIDADES ESPIRITUAIS = CIDADES ESPIRITUAIS = MUNDOS TRANSITÓRIOS


O que rege a formação das Colônias Espirituais é a
Lei de Afinidade.

As Colônias Espirituais são de diversos tipos. Por exemplo:
- socorristas
- correcionais
- estudo e de desenvolvimento das artes
- de pesquisas no autoconhecimento e científicas
- e muitas outras.
Nosso Lar
Colônia Socorrista Moradia
Colônia Campo da Paz
Casa Transitória de Fabiano
Colônia Redenção

Colônia da Música

Colônia Espiritual de Eurípedes Barsanulfo
Colônia Alvorada Nova
Colônia Casa do Escritor
Colônia Triângulo, Rosa e Cruz
Sanatório Esperança
Moradias
Colônia Porto da Paz
Instituto de Confraternização
Espírito Meimei
Colônia A Cruzada
Colônia Gordemônio







MORADAS ESPIRITUAIS(Vânia Arantes Damo)
Elaborado por CARLA A. NUNES Centro Espírita Porto da Paz 


Você pode copiar e divulgar esse trabalho mas, por favor, dê os créditos a quem de direito. Esse trabalho foi idealizado, pesquisado, elaborado e postado inicialmente por Léa Cristina Ximenes de Andrade. Divulgue na íntegra. A ética movimenta a energia de prosperidade e inteligência espiritual. Obrigada pela ética, Léa.




Atualização:

30 JAN 2013
20hs34min

9 - Diferenças da mediunidade kardecista e umbandista


“Pergunta : Existe alguma diferença entre a mediunidade da mesa kardecista e a mediunidade de Umbanda?

“Sim! A mediunidade no chamado espiritismo de mesa é acentuadamente mental, as comunicações são quase telepáticas, predominantemente inspirativas, isto e’, os espíritos atuam mais sobre a mente dos médiuns, pois a atividade do espiritismo se processa mais no plano mental.

Espiritismo de mesa não tem a missão de atuar no baixo astral contra os elementos de magia negra, como acontece com a Umbanda.

Ele é quase exclusivamente doutrinário, mostrando aos homens o caminho a ser seguido a fim de se elevarem verticalmente a Deus. Sua doutrina fundamenta-se principalmente na reencarnação e na Lei da Causa e do Efeito.

Abre a porta, mostra o caminho iluminado e aconselha o homem a percorrê-lo a fim de alcançar a sua libertação dos renascimentos dolorosos em mundos de sofrimentos, como é o nosso atualmente, candidatando-se à vivência em mundos melhores.

Em virtude disso, a defesa do médium kardecista reside quase exclusivamente na sua conduta moral e elevação dos sentimentos, portanto os espíritos da mesa kardecista, após cumprirem suas tarefas benfeitoras, devem atender outras obrigações inadiáveis.

É da tradição espírita kardecista que os espíritos manifestem-se pelo pensamento, cabendo aos médiuns transmitirem as idéia com o seu próprio vocabulário e não as configurações dos espíritos comunicantes.
--------------------------------------------------

Os médiuns de Umbanda lidam com toda a sorte de tropeços, ciladas, mistificações, magias e demandas contra espíritos sumamente poderosos e cruéis, que manipulam as forças ocultas negativas com sabedoria.

Em conseqüência o seu desenvolvimento obedece a uma técnica especifica diferente da dos médiuns kardecistas.

Para se resguardar das vibrações e ataques das chamadas falanges negras, ele tem de valer-se dos elementos da natureza, como seja:
banhos de ervas, perfumes, defumações, oferendas nos diversos reinos da natureza, fonte original dos Orixás, Guias e Protetores, como meios de defesa e limpeza da aura física e psíquica, para poder estar em condições de desempenhar a sua tarefa, sem embargo da indispensável proteção dos seus Guias e Protetores espirituais, em virtude de participarem de trabalhos mediúnicos que ferem profundamente a ação dos espíritos das falanges negras, isto e’, do mal que os perseguem, sempre procurando tirar uma desforra.

Dai as descargas fluídicas que se processam nos Terreiros, após certos trabalhos, com a colaboração das falanges do mar e da cachoeira, defumação dos médiuns e do ambiente e dando de beber a todos água fluidificada.

O espírito que encarna com o compromisso de mediunidade de Umbanda, recebe no espaço, na preparação de sua reencarnação, nos seus plexos nervosos ou chacras, um acréscimo de energia vital eletromagnética necessária para que ele possa suportar a pesada tarefa que irá desempenhar.

-fonte: blog Espiritualizando-




Atualização:
30 JAN 13
20hs30min

Egrégora


 Egrégora, ou egrégoro para outros, 
(do grego egrêgorein, Velar, vigiar),

é como se denomina a entidade criada a partir do coletivo pertencente a uma assembleia, ou seja, é um campo de força criado no Plano Astral a partir da energia emitida por um grupo de pessoas através dos seus padrões mentais e emocionais.


Atualização:
30 JAN 2013
19hs44min



Cientistas brasileiros e norte-americanos usaram as mais modernas técnicas de neuroimagens para analisar o cérebro de médiuns brasileiros. Os estudos foram feitos durante sessões de psicografia, uma forma de comunicação em que o espírito de uma pessoa já falecida escreve por meio das mãos do médium.A nova pesquisa revelou resultados intrigantes da atividade cerebral, como um estado descrito pelos cientistas como "dissociativo". Os médiuns mais experientes apresentaram uma redução na atividade cerebral, apesar do complexo conteúdo escrito produzido por eles. Os resultados foram publicados na revista científica PLOS ONE.
"Já se sabe que as experiências espirituais afetam a atividade cerebral. Mas a resposta cerebral à mediunidade, a prática de supostamente estabelecer comunicação ou ser controlado por uma pessoa já falecida, tem recebido pouca atenção científica," disse Andrew Newberg, da Universidade Thomas Jefferson (EUA), que coordenou o estudo.
Segundo ele, a partir destas primeiras constatações, novos estudos sobre o assunto deverão começar a ser feitos. Foram analisados 10 médiuns, cinco deles classificados como "experientes" e cinco como "menos experientes". Todos receberam uma injeção de um marcador radioativo (radiofármaco) para capturar sua atividade cerebral durante processos normais de escrita e durante a prática da psicografia, que envolve um estado similar ao transe. Os médiuns foram analisados usando um exame chamado SPECT (single photon emission computed tomography, tomografia computadorizada por emissão de fóton único), que é capaz de registrar as áreas ativas e as áreas inativas do cérebro a cada momento.
O estudo mostrou que os psicografistas experientes apresentaram menores níveis de atividade no hipocampo esquerdo (sistema límbico), giro temporal superior direito e regiões do lobo frontal do cingulado anterior esquerdo e giro precentral direito durante a psicografia, em comparação com sua escrita normal, fora do transe mediúnico. As áreas do lobo frontal estão associadas com o planejamento, raciocínio, produção da linguagem, movimento e resolução de problemas. Os cientistas levantam a hipótese de que isto reflete, durante o transe mediúnico, uma ausência de foco, autopercepção e consciência durante a psicografia. Já os médiuns menos experientes apresentaram exatamente o efeito oposto, o que os cientistas sugerem estar associado ao maior esforço que eles fazem para executar a psicografia.
Os textos psicografados foram analisados pelos cientistas, que verificaram que os textos produzidos durante o transe mediúnico apresentaram complexidades maiores do que aqueles produzidos espontaneamente pelo próprio médium para referência, que não eram oriundos de psicografia. Em particular, os médiuns mais experientes produziram textos com maiores pontuações no quesito complexidade, que normalmente exigiriam mais atividade no córtex frontal e temporal - exatamente o oposto do que os exames verificaram. O conteúdo produzido durante as psicografias versava sobre princípios éticos, a importância da espiritualidade, e a aproximação entre ciência e espiritualidade.
"Esta que é a primeira avaliação neurocientífica já realizada dos estados de transe mediúnico revela alguns dados interessantes para melhorar a nossa compreensão da mente e sua relação com o cérebro. Estas descobertas merecem estudos mais aprofundados, tanto em termos de replicação quanto de hipóteses explicativas," concluiu o Dr. Newberg. O estudo foi orientado pelo Dr. Newberg e contou com a participação dos brasileiros Julio Fernando Peres (Universidade da Pensilvânia), Alexander Moreira Almeida e Leonardo Caixeta (Universidade Federal de Juiz de Fora) e Frederico Leão (Universidade de São Paulo).



Atualização:
28 JAN 2013
16hs38min

DESENCARNE EM MASSA EM SANTA MARIA (RS):
 O ESCLARECIMENTO ESPÍRITA


"Já tivemos a oportunidade de refletir sobre catástrofes, tsunamis, guerras e acidentes aéreos, em alguns textos que têm sido difundidos pela internet, sempre com o intuito de explicá-los à luz do Espiritismo e trazer alento tanto para os familiares das vítimas como para a Humanidade que, atônita, contempla a dor de centenas ou milhares de pessoas, caso a caso.
As imagens que já estão sendo divulgadas e que irão permanecer, ainda, por certo tempo nos meios midiáticos, serão retratos em cores fortes da dor que visita inúmeras criaturas, abaladas com o ocorrido e que , não raro, se perguntam: - Por que, meu Deus?
De positivo, o gesto de solidariedade fraternal daqueles que enviam mensagem de condolências, os que confortam os familiares e amigos presencialmente e as mobilizações para a doação de sangue para atendimento dos muitos feridos sobreviventes. Digno exemplo de quem se importa com o semelhante e faz o possível para minorar a dor alheia.
A filosofia espírita, debruçando-se sobre o tema que envolve os chamados desencarnes em massa, nos remete ao núcleo central do evento dos desencarnes decorrentes da tragédia: "[...] a destruição é uma necessidade para a regeneração moral dos Espíritos", a teor do contido no quesito 737 de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec. Há, assim, três núcleos semânticos no trecho achurado: destruição, necessidade e regeneração moral.
Analisemos.
Destruição importa necessariamente o aniquilamento da vida material, a interrupção da atual experiência reencarnatória. Há, segundo a cátedra espírita, os desencarnes naturais, os provocados e os violentos, em um dos vértices de análise conhecidos. Os naturais decorrem do esgotamento dos órgãos (questões 68 e 154, do livro citado) e representam o encerramento "programado" das existências corporais, segundo a lei de causa e efeito e o planejamento encarnatório do ser. Os provocados resultam da ação humana no espectro da criminalidade e da agressividade (assassínio, atentados, guerras), como decorrem de ações negligentes, imprudentes ou imperitas como parece ser a situação verificada na tragédia de Santa Maria. Os violentos encampam a ocorrência de catástrofes naturais (enchentes, terremotos, maremotos, ciclones, erupções, desmoronamentos, entre outros).
Em muitas das situações, o nexo causal entre a catástrofe e a ação humana acha-se presente. Movido por interesses mesquinhos e sem a adequada compreensão do conjunto (vida imortal, espiritual) os homens centram sua atenção e interesse nas coisas transitórias da vida, em que se situam, por exemplo a ganância desenfreada, a busca do “lucro pelo lucro” e a conivência de autoridades e fiscais que deixam de exigir os padrões mínimos de segurança. O evento “causa” do fogo, informado pelos sobreviventes como sendo o acendimento de um sinalizador dentro da boite é apenas a ponta do iceberg em relação à sucessão de fatos que desencadearam este imenso drama.
As várias vítimas fatais e os sobreviventes assim como os familiares e amigos dos que faleceram, estão situados no quadrante daqueles que possuem vínculos entre si, muitas vezes datados de épocas anteriores (vidas pregressas), e a circunstância de seu retorno à vida espiritual estava prevista pelo Ministério Divino, em nível de resgate (veja-se, a propósito, a questão 258, novamente de “O Livro dos Espíritos”). Muitos deles são Espíritos com laços de reciprocidade e relação direta, já que "[...] as faltas coletivamente cometidas são expiadas solidariamente" (conforme outra livro de Kardec, “Obras Póstumas”, no item “Questões e Problemas”), não se afastando os que, ainda que não tivessem questões a expiar, ali estavam por decisão de seu livre-arbítrio e assumindo o risco da permanência naquele ambiente (mesmo sem conscientemente saberem que adviria o episódio fatal) têm o evento “aproveitado” como provação na atual existência.
A compreensão espírita, calcada no sério estudo e na relação direta entre os fundamentos filosóficos espíritas e o cotidiano do ser, na análise de tudo o que lhe rodeia, permitem, assim, a desconsideração do termo "fatalidade" como sendo algo relativo à desgraça, ao destino imutável dos seres. A teor do contido no quesito 851 da obra primeira do Espiritismo, já mencionada, tal fatalidade "[...] existe unicamente pela escolha que o Espírito fez, ao encarnar, desta ou daquela prova para sofrer. Escolhendo-a, institui para si uma espécie de destino, que é a consequência mesma da posição em que vem a achar-se colocado. Falo das provas físicas, pois, pelo que toca às provas morais e às tentações, o Espírito, conservando o livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor de ceder ou de resistir."
Para o Espiritismo, assim, situações como essa não são “acidentais”, nem, tampouco, “obras do acaso”. Não há, na filosofia espírita, espaço para "sorte" ou "azar", "ventura" ou "maldição", e cada ser vive o que está contido na Lei de Causa e Efeito, uma diretriz inteligente que, longe de ser absoluta e pré-determinada (inafastável) para todas as circunstâncias, nos coloca no ponto de partida e de chegada de todas as situações que conosco ocorrem, nesta e em outras encarnações. Mesmo considerando o chamado "planejamento encarnatório", feito ainda no plano espiritual e com, em regra, nossa anuência, o direito (inalienável) ao livre-arbítrio possibilita a alteração do plano, em virtude de nossas escolhas presentes. Podemos dizer, assim, que há "tendências", "caminhos", "diretrizes", mas, no plano concreto, somos nós quem tomamos as decisões, sempre. Também, a presença de mentores espirituais (anjos de guarda ou protetores) para cada um de nós, em missão de orientação particular, em relação a cada espírito, e o que chamamos de "intuição", "sexto sentido", ou, "voz interior", é, na verdade, a sugestão (não indução) de alguém que "nos quer bem" e que "deseja o nosso sucesso", para que possamos tomar as "melhores" decisões, caso a caso. O protetor, contudo, não interfere em nossas escolhas e, quando resolvemos fazer "o que bem entendemos", ele se afasta, momentaneamente, retornando após, para continuar a sua tarefa.
Neste sentido, a palavra “destino” também ganha um redesenho, para representar, tão-somente, o mapa de probabilidades e ocorrências da existência corporal, resultantes, em regra, das escolhas e adequações realizadas no pré-reencarne, somadas às atitudes e aos condicionantes do contexto encarnatório, onde, com base no seu discernimento e no livre-arbítrio, continuará o rol de decisões que levarão o ser aos caminhos diretamente proporcionais àquelas, colocando-o, sempre, na condição de primeiro e principal responsável por tudo o que lhe ocorra.
Como o Espiritismo não “fecha questão” nem destaca “única hipótese”, há que se avaliar a circunstância daqueles que deixaram de comparecer ao evento festivo, por motivos vários, desistindo no último momento ou aqueles que, em lá estando, não sucumbiram, mesmo apresentando ferimentos. Como não há, para a Doutrina Espírita, um “determinismo estrito”, muitas pessoas podem ter sido “avisadas” por vozes invisíveis ou conselhos mentais e escaparam de estar naquele fatídico evento, como que “por milagre”, diria o adágio popular.
É verdadeiramente por isto que cognominamos o Espiritismo como a "Doutrina da Responsabilidade", porque se-nos permite a análise criteriosa de nossa relação direta com fatos e acontecimentos da vida (material e espiritual).
Com a ocorrência deste trágico evento, devemos voltar nossos olhos para a legislação e a prática da fiscalização de locais públicos, sobretudos os que permitem aglomerações de inúmeras pessoas que só desejavam se divertir. Não podemos nos “acostumar” nem esquecer as tragédias, tratando-as com “naturalidade”. Do contrário, esperamos que os cidadãos conscientes saibam protestar, bem como as autoridades competentes mesmo provocadas passem a atuar de modo preventivo e necessário, diminuindo ao patamar mínimo o risco de novas ocorrências, erradicando, se possível, as causas que possam levar a tais eventos infelizes. Que a apatia e o comodismo não sejam, assim, motivo para “deixarmos de lado” a responsabilização (perante a justiça humana) daqueles que deram causa, direta ou indiretamente ao ocorrido, já que sabemos pelas denúncias da imprensa que há responsáveis entre empresários e poder público, além do imprudente músico que acionou artefato que produziu faíscas.
Ante eventos como a tragédia de Santa Maria, que possamos solidariamente enviar nossas vibrações e preces, para que estas alcancemos espíritos socorristas, que encaminham as "vítimas" do desencarne em massa, ao necessário e consequente despertar no Novo Mundo. E que eles, despertos e recuperados das mazelas físico-espirituais, possam compreender, novamente, que o curso da evolução espiritual continua. Para eles, que voltaram e para todos nós, que ainda aqui estagiamos."
Marcelo Henrique Pereira
* Assessor Administrativo da Associação Brasileira de Divulgadores do Espiritismo (ABRADE), Assistente da Vice-Presidência de Cultura e Ciência da Federação Espírita Catarinense (FEC) e Delegado e Membro do Conselho Executivo da Confederação Espírita Pan-Americana (CEPA). * * *
Recebido diretamente do autor em Monday, January 28, 2013 9:30 AM
  • Postado por Juju Pinho em 28 janeiro 2013 às 12:30



Atualização:
16 JAN 2013
15hs31min

EVANGELHO NO LAR - COMO FAZER


O que é, como fazer e seus benefícios – pesquisa e texto de Maísa Intelisano.

1. O que é o Evangelho no Lar?

Reunião familiar periódica para o estudo sistemático, regular e orientado dos ensinos de Jesus, independentemente de se tratar de família espírita, católica, protestante, evangélica, etc.

2. Qual a frequência ideal?

Recomenda-se fazer o Evangelho no Lar pelo menos uma vez por semana, sempre no mesmo dia e horário, com duração MÁXIMA de 30 min. A escolha do dia e horário deve ser feita tendo por base a disponibilidade dos participantes e do próprio movimento e rotina da casa.

3. Por que sempre o mesmo dia e horário?

Para que a prática se torne um compromisso agendado, de forma que todos possam se habituar com ele. Esse agendamento também permite que o Plano Espiritual Superior se agende para comparecer a essa reunião, dando assistência, orientação e suporte para o grupo familiar durante a sua realização.

3. Por que a duração não deve ultrapassar os 30 mim?

Para que a reunião não se torne cansativa, especialmente em lares onde residam crianças e adolescentes. Não é a duração que determinada a eficácia da reunião, mas a seriedade e dedicação com que ela é encarada e realizada. Uma reunião muito longa poderia gerar o efeito contrário ao desejado, provocando enfado, monotonia e
mesmo aversão aos assuntos espirituais.

4. Quais são as etapas de um Evangelho no Lar?

Basicamente, prece de abertura, leitura, comentários, vibrações e prece de encerramento.
Sugerimos essa sequência por nos parecer a mais lógica e eficaz. Entretanto, adaptações podem ser feitas de acordo com as particularidades de cada lar.

5. O que é a prece de abertura?

Prece simples e breve, dita espontaneamente, que tem a finalidade de saudar o Plano Espiritual Superior, pedindo a sua assistência durante a reunião, bem como colocar os participantes em condições de melhor absorverem os ensinamentos a serem estudados. Sugerimos que essa prece seja feita sempre por um participante diferente a cada semana, dando oportunidade a todos de participar e de se colocar. (Antônio: No site tem as preces, seria bom iniciar com a prece de Cáritas e encerrar com a prece Ismael).

6. Como é feita a leitura? Que livro deve ser lido?

O livro mais utilizado pelos espíritas é O Evangelho Segundo o Espiritismo, por conter o ensinos morais de Jesus interpretados à luz da Doutrina Espírita. No entanto, outros livros podem ser usados, mesmo que não sejam espíritas, desde que tenham conteúdo elevado, tragam uma mensagem positiva de esperança, amor e paz. Para que haja um melhor aproveitamento dos estudos, recomenda-se que as páginas sejam lidas em voz alta por um participante, em trechos curtos a cada reunião, sempre na seqüência, a fim de que se possa esgotar tudo o que pode ser abordado a cada trecho, facilitando a fixação dos ensinamentos.

7. Como se fazem os comentários?

Após a leitura, que também deve ser feita por um participante diferente a cada semana, todos comentam o que entenderam do trecho lido, tentando trazer para o seu cotidiano e para a atualidade essa compreensão. Fala um participante de cada vez, de forma que todos tenham a oportunidade de se expressar e de colocar seus conhecimentos.

É importante ter em mente que os ensinos espirituais em geral dizem respeito diretamente à nossa vida diária e às nossas mais corriqueiras ações. Portanto, de nada valeria estudarmos o Evangelho ou qualquer outro livro espiritualista se não pudéssemos aplicá-lo em nosso dia a dia. Assim, é importante que seja feita uma conexão entre o que se leu, os comentários e a nossa rotina.

Aqui podem também ser feitos comentários relativos às experiências vividas pelos participantes durante a semana que passou e que se relacionam de alguma forma com a(s) lição(ões) estudadas na reunião anterior.

8. O que são as vibrações?

São emanações energéticas de amor, paz e esperança, emitidas por nós, através do pensamento e da vontade, para um alvo e um objetivo definido. Essas emanações nascem no nosso espírito e liberam de nosso corpo e de nosso perispírito energias vitais sutis que são recolhidas pelo Plano Espiritual Superior e são levadas para os alvos e objetivos escolhidos, bem como para outros locais onde os Mentores acharem por bem distribui-las.
Para se garantir uma melhor concentração e sintonia de todo o grupo, é aconselhável que um dos participantes conduza as vibrações, nominando, pausadamente, em voz alta, os alvos a serem atingidos pelas emanações do grupo. Pode-se dirigir a vibração para um foco genérico ou específico, dependendo das intenções e das necessidades dos participantes. Entre um alvo e outro dá-se uma pausa para que os participantes tenham tempo de se concentrar em cada um adequadamente.

Assim, por exemplo, pode-se vibrar genericamente:
- pela paz universal e pela paz em nosso planeta
- pela fraternidade entre os povos e pelo entendimento entre as nações.
- pelos dirigentes e governantes
- pelo nosso país, seu povo e seus governantes
- pelos doentes do corpo e do espírito
- pelos presidiários
- pela infância e juventude
- pelas casas de oração e caridade
- pelos idosos
- por todos os lares da Terra
- pelos lares nossos vizinhos
- pelo nosso lar e por nós mesmos e a nossa família

Mas pode-se também focar alvos específicos e particulares de cada grupo familiar, conforme a necessidade de cada um. Assim, pode-se vibrar por pessoas conhecidas doentes, desencarnadas, passando por dificuldades, que vão passar por uma grande prova, que tenham uma importante decisão por tomar, etc.
É interessante notar que as vibrações não precisam ser dirigidas somente aos necessitados e podem também ser feitas por pessoas que estejam bem, apenas para reforçar e manter o seu bom ânimo e astral.

Dessa forma, pode-se vibrar por alguém que esteja aniversariando, em gestação ou recém-nascido, que esteja por se casar, mudar ou receber uma promoção, etc.
Devemos apenas nos lembrar que as vibrações são apenas emanações de amor e não devem se transformar em peditórios injustificáveis. Nomina-se a pessoa a ser beneficiada e o Plano Espiritual Superior se encarrega de decidir o que a pessoa mais precisa ou melhor vai aproveitar.

Aqui também o que vale não é a duração das vibrações ou o comprimento da lista de alvos, mas as intenções com que são feitas as vibrações. Deve-se, portanto, evitar fazer vibrações muito longas e complexas para não cansar os outros participantes e provocar o enfado ou até mesmo o sono de alguns deles.

9. Como é a prece de encerramento?

Após terminadas as vibrações, um dos participantes agradece pelo bom desenrolar da reunião, pela assistência dos Mentores, pelas inspirações e lições daquele dia, pedindo que elas possam ser gravadas no espírito de cada um para serem aplicadas no dia a dia durante a semana que seguirá até a próxima reunião.

10. O que mais se pode fazer durante um Evangelho no Lar?

Pode-se utilizar música suave e baixa de qualquer tipo para acalmar o ambiente e os participantes.
Pode-se também colocar uma jarra ou garrafa de água no local da reunião, pedindo durante as vibrações para que seja fluidificada pelos Mentores, a fim de ser utilizada pela família durante a semana. Essa água pode, após o término da reunião, ser misturada a um volume maior de água (filtro, galão, bebedouro, etc) para que todo esse volume fique fluidificado e beneficie o maior número possível de pessoas.

11. O que NÃO é um Evangelho no Lar?

O Evangelho no Lar tem por finalidade principal promover a reunião familiar para conversa, aproveitando o ensejo para estudar as lições espirituais. Portanto, o Evangelho no Lar não deve ser confundido ou transformado em:

- reunião mediúnica: a finalidade da reunião não é dar passagem a entidades desencarnadas de qualquer nível. Se há médiuns na família, os mesmos devem ser orientados a procurar uma casa espírita idônea a fim de estudar e treinar suas capacidades mediúnicas, para que não sejam vítimas de entidades menos esclarecidas que só perturbariam o lar, a família e o ambiente.

- Sessão espírita: a reunião não deve servir para passes, benzeduras ou qualquer outra coisa do tipo. Também essas atividades devem ser realizadas em casa idônea, onde há proteção espiritual e os ambientes são especialmente preparados para fazê-las.

- Sessão de psicoterapia em grupo: O Evangelho no Lar é uma oportunidade para que a família esqueça os problemas e as dificuldades do dia a dia, dedicando-se ao estudo das coisas espirituais de modo a poder melhor lidar com a vida e as pessoas. Assim, nada de querer discorrer sobre traumas, pesadelos, medos e angústias, citar nome de pessoas conhecidas ausentes, criticando sua conduta ou modo de pensar, falar de episódios passados, etc. A reunião deve ser fraterna e amorosa, para que, sob a influência de um ambiente iluminado, todos possam se harmonizar e superar dificuldades.

- Sessão “lavagem de roupa suja”: nada de querer colocar em pratos limpos alguma situação mal resolvida. Essa não é a finalidade da reunião. Se há alguma desavença, que ela seja esquecida momentaneamente, para que, com a inspiração das lições estudadas, tudo possa ser resolvido com mais calma depois de terminado o Evangelho no Lar.


¸.•´¯`.¸....

www.facebook.com/PensamentosDeAndreLuiz




Atualização:
22 DEZ 2012
10hs34min

Ao se aproximar da Doutrina Espírita, por diversos motivos e variados caminhos, em algum momento as pessoas são orientadas para a leitura. Deparam-se então, com vasta bibliografia que, se bem orientada, levará o leitor a descobrir um leque de possibilidades com informações, estudos, reflexões e consolo facilitadores do viver.


O livro é um instrumental importante para o cumprimento da afirmação inicial do Espírito da Verdade pois “Não só fala mais de perto à inteligência e à sensibilidade do leitor, como atua fora do centro, alcançando um número maior de pessoas, passando de mão em mão como luzeiro a aquecer os corações e iluminar as consciências.” Emmanuel




Atualização:
21 DEZ 2012
10hs19min

FACULDADE MEDIÚNICA-DESENVOLVIMENTO OU EDUCAÇÃO
  • A mediunidade não deve ser fruto de precipitação nesse ou naquele setor da atividade doutrinária, porque em tal assunto a espontaneidade é indispensável, considerando-se que as tarefas mediúnicas são dirigidas pelos mentores do plano espiritual. (O Consolador, questão 384.)
    Ensina Léon Denis que o homem tem de se submeter a uma complexa preparação e observar certas regras de conduta para desenvolver em si o precioso dom da mediunidade. É preciso para isso, simultaneamente, a cultura da inteligência, a meditação, o recolhimento e o desprendimento das coisas humanas.
    Corre perigo quem se entrega sem reservas e cuidados às experimentações espíritas. O homem de coração reto, de razão esclarecida e madura pode daí recolher consolações inefáveis e preciosos ensinamentos; mas aquele que fosse inspirado tão somente pelo interesse material, ou que visse nesses fatos apenas uma ocasião de divertimento, tornar-se-ia objeto de uma infinidade de mistificações e joguete de Espíritos pérfidos que, lisonjeando suas inclinações, captariam sua confiança para, mais tarde, acabrunhá-lo com decepções e zombarias.
    A faculdade mediúnica pode desenvolver-se com a prática da disciplina, do equilíbrio, da conduta reta e caridosa. (Moldando o Terceiro Milênio, pp. 37 e 38.)
    A educação mediúnica exige, em primeiro plano, o conhecimento pelo estudo da mediunidade. A seguir, a educação moral e, como conseqüência, o exercício e a vivência da conduta cristã. Através dos hábitos salutares do estudo e do exercício do amor, o médium se libera de quaisquer atavismos para fazer-se ponte entre ele e o Criador, sob a inspiração dos Espíritos Superiores. (Diretrizes de Segurança, questão 102.)
    Todos os dons mediúnicos são suscetíveis de desenvolvimento, mas nada se conseguirá se faltarem as principais condições, que são o trabalho e a perseverança, ao lado do estudo, do exercício, da calma e da boa vontade. (Médiuns e Mediunidade, p. 44.)
    O melhor meio de desenvolver a mediunidade é não se preocupar com o seu desenvolvimento, mas preparar-se moral e mentalmente para poder assumir o compromisso de se tornar médium desenvolvido. E esse preparo não poderá ser rápido. Se a mediunidade não se apresentar assim, espontaneamente, naturalmente, é sinal de que ainda não está amadurecida o bastante para explodir. (Cânticos do Coração, Volume II, p. 105.)
    A faculdade mediúnica precisa ser controlada, educada, e o seu possuidor reformado em seus defeitos, pois quanto mais moralizado, mais sensato e criterioso ele for, melhor instrumento do Além se fará, porque mais assistido pelas entidades esclarecidas e defendido das intromissões das trevas e liberado, portanto, de empeços. É, pois, de bom conselho repetir a todos os médiuns: reeduquem-se, combatam seus vícios, inclusive os mentais, aprendam a ser bons, evangelizem-se todos os dias, sejam amigos do bons livros educativos, procurem Deus através da prece. A evangelização do caráter de um médium é, pois, a sua salvação, o amparo celeste iluminando o seu carreiro na trilha da redenção. (Cânticos do Coração, Volume II, pp. 93 e 94.)
    O médium deverá estudar a Doutrina Espírita e o Evangelho, diariamente, evitando o fanatismo pelas obras mediúnicas e meditando criteriosamente sobre as clássicas. (Cânticos, v. II, p. 109.)
    O desenvolvimento da mediunidade, na essência, deve ser o burilamento da criatura em si, porque o aperfeiçoamento do instrumento naturalmente permitirá ao Espírito manifestar-se em melhores condições. (Chico Xavier em Goiânia, pergunta 23.)
    Necessidades do Médium

    O primeiro inimigo do médium reside dentro dele mesmo. Com freqüência, é o personalismo, a ambição, a ignorância ou a rebeldia no desconhecimento dos seus deveres à luz do Evangelho, que, não raro, o conduzem à invigilância, à leviandade e à confusão dos campos improdutivos. (O Consolador, questão 410.)
    O segundo inimigo poderoso do apostolado mediúnico situa-se no próprio seio das instituições espíritas, quando o indivíduo se convenceu quanto aos fenômenos, mas não se converteu ao Evangelho pelo coração e traz para as fileiras do Consolador os seus caprichos pessoais, as suas paixões inferiores, suas tendências nocivas. Falam da caridade, humilhando todos os princípios fraternos. Irônicos, acusadores, procedem quase sempre como crianças levianas e inquietas (O Consolador, questão 410.)
    A primeira necessidade do médium é, em vista disso, evangelizar-se a si mesmo, antes de se entregar às grandes tarefas doutrinárias, pois de outro modo poderá esbarrar sempre com o fantasma do personalismo, em detrimento de sua missão. (O Consolador, questão 387.)
    O médium tem obrigação de estudar muito, observar intensamente e trabalhar em todos os instantes pela sua própria iluminação. Somente assim poderá habilitar-se para o desempenho da tarefa que lhe foi confiada. (O Consolador, questão 392.)
    Antes de cogitar da doutrinação dos outros, encarnados ou desencarnados, o médium sincero necessita compreender que é preciso a iluminação de si próprio pelo conhecimento, pelo cumprimento dos deveres mais elevados e pelo seu esforço na assimilação perfeita dos princípios doutrinários, sem jamais descuidar-se da vigilância. O estudo da Doutrina e o cultivo da auto-evangelização devem ser para ele ininterruptos. (O Consolador, questão 409.)
    Como sabemos, a alma exerce sobre os Espíritos uma espécie de atração, ou repulsão, conforme o grau de semelhança existente entre eles. Como os bons têm afinidade com os bons, e os maus com os maus, segue-se que as qualidades morais do médium exercem influência capital sobre a natureza dos Espíritos que por ele se comunicam.
    A boa qualidade de um médium não está, pois, apenas na facilidade das comunicações. Um bom médium é o que simpatiza com os bons Espíritos e não recebe senão boas comunicações. (Revue 1859, p.3.)
    Ensina o Espiritismo que as qualidades que, de preferência, atraem os bons Espíritos são:
    I. a bondade
    II. a benevolência
    III. a simplicidade do coração
    IV. o amor ao próximo
    V. o desprendimento das coisas materiais.
    Os defeitos que os afastam dos indivíduos são: o orgulho, o egoísmo, a inveja, o ciúme, o ódio, a cupidez, a sensualidade e todas as paixões que escravizam o homem à matéria. E de todas as disposições morais, a que maior entrada oferece aos Espíritos imperfeitos é o orgulho, que muitas vezes se desenvolve no médium à medida que cresce a sua faculdade. Esta lhe dá importância. (Revue 1859, p. 36.)
    Os médiuns necessitam ter muita persistência, muita paciência, muita perseverança nas reuniões e nos estudos, para melhor se relacionarem com o Mundo Invisível. (Médiuns e Mediunidade, p. 75.)
    O médium eficiente será, pois, do ponto de vista espiritual, aquele trabalhador que melhor se harmonizar com a vontade do Pai Celestial, cultivando as qualidades citadas e destacando-se pelo cultivo sincero da humildade e da fé, do devotamento e da confiança, da boa vontade e da compreensão.
    A faculdade mediúnica é neutra em si mesma. O uso que o homem faz dela é o que importa. Ao empregá-la, podemos nos harmonizar com os bons Espíritos ou relacionar-nos com os maus. A sintonia é, dessa maneira, fundamental na prática mediúnica.
    Eis o que três vultos da Codificação revelaram (LM., cap. 31, itens XIII a XV):
    “Quando quiserdes receber comunicações de bons Espíritos, importa vos prepareis para esse favor pelo reconhecimento, por intenções puras e pelo desejo de fazer o bem, tendo em vista o progresso geral.” (Pascal.)
    “Falar-vos-ei hoje do desinteresse, que deve ser uma das qualidades essenciais dos médiuns, tanto quanto a modéstia e o devotamento. (...) Não é racional se suponha que Espíritos bons possam auxiliar quem vise satisfazer ao orgulho ou à ambição.” (Delfine de Girardin.)
    “Todos os médiuns são, incontestavelmente, chamados a servir à causa do Espiritismo, na medida de suas faculdades, mas bem poucos há que não se deixam prender nas armadilhas do amor-próprio. (...) Lembrem-se sempre destas palavras: Aquele que se exalçar será humilhado e o que se humilhar será exalçado.” (O Espírito de Verdade.)





2 DEZ 2012
18hs12min
Lições espíritas
Para os que têm fé,
Para doutrinar...
Vinte serviços que o Espiritismo faz.
1. Integra você no conhecimento de sua posição de criatura eterna e responsável, diante da vida;
2. Expõe o sentido real das lições do CRISTO e de todos os outros mentores Espirituais da humanidade, nas diversas regiões do planeta;
3. Suprime-lhe as preocupações originárias do medo da morte, provando que “ela” não existe;
4. Revela-lhe o princípio da reencarnação, determinando o porquê da dor e das aparentes desigualdades sociais;
5. Confere-lhe forças para suportar as maiores vicissitudes do corpo, mostrando a você que o instrumento físico nos reflete as condições ou necessidades do espírito;
6. Tranqüiliza você com respeito os desajustes dos familiares, esclarecendo que o lar recebe não somente afetos, mas também desafetos de existências passadas, para a necessária regeneração.
7. Demonstra-lhe que o seu principal templo para o culto da presença Divina é a consciência;
8. Liberta-lhe a mente de todos os tabus em matéria de crença religiosa;
9. Elimina a maior parte das preocupações acerca do futuro além da “morte”;
10. Dá-lhe o conforto do intercâmbio com os entes queridos, depois de desencarnados;
11. Entrega-lhe o conhecimento da mediunidade;
12. Traça-lhe providência para o combate ou para a cura da obsessão;
13. Concede-lhe o direito à fé racionada;
14. Destaca-lhe o imperativo da caridade por dever;
15. Auxilia você a revisar e revalorizar os seus  conceitos de trabalho e tempo;
16. Concede-lhe a certeza natural de que se beneficiamos ou prejudicamos alguém, estamos beneficiando ou prejudicando a nós próprios;

17. Garante-lhe serenidade e paz diante das calúnias ou das críticas;
18. Ensina você a considerar adversários por instrutores;
19. Explica-lhe que, por maiores que sejam as dificuldades exteriores, intimamente você é livre para melhorar ou agravar a própria situação;
20. Patenteia-lhe que a fé ilumina o caminho, mas ninguém fugirá da Lei que manda atribuir a cada qual segundo as suas obras pessoais.
André Luiz, psicografado por Waldo Vieira*
*Waldo Vieira (Monte Carmelo, 12 de abril de 1932) é um lexicógrafo, odontólogo, médico e médium brasileiro. Fonte:Wikipedia



EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Página Criada em 30 NOV 2012
8hs36min P.M.


Prefácio:
O Evangelho segundo o Espiritismo
Allan Kardec

"Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos céus, como um imenso exército que se movimenta, ao receber a ordem de comando, espalham-se sobre toda a face da Terra. Semelhantes a estrelas cadentes, vêm iluminar o caminho e abrir os olhos aos cegos.
Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas devem ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos.
As grandes vozes do céu ressoam como o toque da trombeta, e os coros dos anjos se reúnem. Homens, nós vos convidamos ao divino concerto: que vossas mãos tomem a lira, que vossas vozes se unam e, num hino sagrado, se entendem e vibrem, de um extremo do Universo ao outro.
Homens, irmãos amados, estamos juntos de vós. Amai-vos também uns aos outros e dizei, do fundo do vosso coração, fazendo a vontade do Pai que está no Céu: "Senhor! Senhor! e podereis entrar no Reino dos Céus."
O Espírito da Verdade

Mensagem da DivaBarbosa

Orientada pela Espiritualidade Divina iniciamos a elaboração do Espaço Haziel...nosso objetivo: levar um carinho, uma palavra de conforto, uma prova de fé...ao máximo de pessoas que conseguíssemos alcançar...
A "ordem de comando" foi dada...caminhamos com a esperança de alçarmos a evolução espiritual, em união com o maior número de pessoas... 
A princípio desejamos compartilhar sementes de aprendizado tão gentilmente nos ofertada, via psicografia, pelos Amigos de Luz...
Em um segundo tempo partilhamos outras sementes de transformação e equilíbrio de energias, apometria e reiki...
Mais a frente somamos um iniciar de terapias alternativas e agregadoras, banhoterapia, cristaloterapia, cromoterapia, fitoterapia com ervas e aromas, musicoterapia, momentaneamente fechando o ciclo com o tópico saúde, organismo vivo e equilibrado...
A pouco tempo fomos agraciados com o recebimento da nobre missão de iniciarmos a formação de um espaço físico que pudesse estender os serviços prestados virtualmente...surgiu o Projeto Recanto da Luz Divina - Casa para Todos...
Seguindo nosso raciocínio principal de igualdade de todos os seres também iniciamos o aprendizado de seguimentos importantíssimos
à evolução humana, como a Umbanda Sagrada, que é riquíssima em Fundamentos Divinos... e agora, a título de fortalecimento e instrução iniciamos o Estudo Detalhado do Evangelho Segundo o Espiritismo, passo a passo, lição por lição, sempre, como desde o início, ainda lá no Plano Astral, acompanhados por Mestres de Luz e confiantes e felizes nesse caminhar convidamos todos para aquinhoar bônus celestiais...

Em nome de Deus Pai Celeste - Criador Incriado de todo o universo...
Em nome da Virgem Santíssima - Mãe Celeste, Fonte Eterna de Amor...
Em nome de Jesus - Irmão Celeste, Venerável Mensageiro Divino...

Faça-nos Senhores, instrumentos de Vossa Vontade, de Vossa Paz e de Vosso Amor...
Que a Graça Divina esteja presente em nossas vidas, trazendo benção...
Que este espaço seja impregnado de Amor e Serenidade...
Que seja um Lar para todos que por aqui passarem...
Que todos possam prosperar...
Que a Paz e a Proteção reinem em todos os cantos...
Que nossos pensamentos sejam puros e saudáveis...
Que nossas emoções sejam equilibradas e que a dedicação e a felicidade sejam uma constante em nossa vida...
Que o perdão seja o ritmo do nosso coração...
Que sementes de carinho e respeito sejam multiplicadas...
Que o Amor Divino seja o solo onde crescem todas as nossas ações e todas as nossas vontades...
Acima de tudo que nós nunca nos esqueçamos de agradecer o privilégio de estar aqui tendo a possibilidade da evolução...
Obrigada...obrigada...obrigada...